Tatá Werneck é ameaçada por hacker que pede dinheiro para não divulgar ‘conversas íntimas’

A apresentadora e humorista, Tatá Werneck, de 39 anos, compartilhou com os seguidores, nesta sexta-feira, 12, o drama que vem vivendo.

Segundo ela, um hacker que acessou suas conversas privadas vem a ameaçando e realizando chantagens, a fim de receber uma quantia em dinheiro para não divulgar o conteúdo na Internet. No entanto, a humorista informou que já procurou a polícia para fazer um boletim de ocorrência.

“Um hacker acessou conversas íntimas minhas e está me ameaçando e tentando me extorquir. Já foi feito um boletim de ocorrência e qualquer veículo de comunicação que divulgar informações provenientes de uma extorsão será conivente com o crime”, escreveu ela.

Lei

Vale lembrar que no Código Penal, o crime de extorsão caracteriza-se pelo ato de constranger alguém, por meio de violência ou grave ameaça, com o objetivo de obter para si ou para outros indevida vantagem econômica. A pena pode variar de quatro a dez anos de reclusão e multa.

Além disso, ataques hackers podem colocar em risco dados bancários, cartões de crédito, senhas e informações pessoais. Em muitos casos, hackers se valem de técnicas como extração e raspagem de dados de redes sociais para aplicar golpes.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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