Tatá Werneck e Cauã Reymond são convocados para a CPI das Criptomoedas

Os atores brasileiros Cauã Reymond e Tatá Werneck foram convocados pelo deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das criptomoedas. Essa Comissão investiga esquemas de pirâmides financeiras que usam as moedas virtuais como “isca” para atrair as vítimas. A solicitação foi apresentada na última quinta-feira, 27, e o requerimento deve ser votado nesta terça-feira, 1º.

Na solicitação, Bilynskyj diz que os atores devem ser convocados para prestar esclarecimentos sobre o suposto envolvimento de fraudes. “Requer que sejam convocados, na condição de investigados, o senhor Cauã Reymond Marques e a senhora Talita Werneck Arguelhes, a fim de que prestem esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa Atlas Quantum”, explicou.

A Atlas Quantum foi fundada em 2018, e entrou na mira da CPI depois de gerar prejuízo de cerca de R$ 7 milhões a mais de 200 brasileiros. Na época que foi inaugurada, a empresa prometia um “robô de arbitragem” com o nome de Quantum. Essa ferramenta realizava compras de bitcoin automaticamente e entregava lucros. A empresa foi proibida de operar em agosto de 2019, pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Publicidade

Para essa empresa, Tatá Werneck e Cauã Reymond fizeram diversas ações de publicidade para a campanha “Desafio Investidores”, que consistia em um jogo com fins educativos sobre criptomoedas e os atores foram convidados para estrelar a campanha nacional e se enfrentaram na gincana.

CPI das Criptomoedas

A Câmara dos Deputados instalou a CPI das Criptomoedas com objetivo de investigar esquemas de pirâmides financeiras que usam moedas virtuais. Com isso, cerca de 11 empresas foram identificadas pela CVM por operações fraudulentas.

As acusações são sub justificativa de que as empresas tiraram proveito da divulgação de informações falsas que prometem falso retorno às vítimas.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp