O Banco Central elevou pela segunda vez no ano a taxa básica de juros da economia, a Selic, dessa vez de 2,75% para 3,5% ao ano. Com isso, aplicações de renda fixa, que de alguma forma seguem esse indicador, vão ter um desempenho nominal maior. Isso vale por exemplo para poupança, fundos de investimento DI e Tesouro Selic, título do Tesouro Direto.
Apesar disso, o retorno real, aquele ganho do investidor que desconta a variação da inflação, vai continuar negativo. Isso porque o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador que mede a inflação oficial do país, ainda está com variação anual maior que a da Selic.