A taxa de desemprego no Brasil reduziu de 8,3%, no segundo trimestre de 2023, para 7,8% no terceiro trimestre, encerrado em agosto, segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o levantamento, a taxa de desocupação de 7,8% é a menor desde o mês de fevereiro de 2015.
Em contrapartida, a quantidade de pessoas com ocupação no Brasil subiu 1,3%, o que em números absolutos equivale a mais de 1,3 milhões pessoas. O percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar foi estimado em 57,0%, com crescimento de 0,6 p.p em relação ao trimestre de marco a maio que foi de 56,4% e permanece estável no ano.
A iniciativa privada apresentou aumento de 1,1% no numero de pessoas empregadas com carteira de trabalho assinada. Em números absolutos, esse aumento corresponde e mais de 422 mil trabalhadores com carteira assinada. O IBGE informa que esse número inclui também os trabalhadores domésticos e é o maior percentual desde fevereiro de 2015.
Comparando com o trimestre anterior, as atividades econômicas que apresentaram aumento de pessoas ocupadas: Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas, Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais e Serviços domésticos. Segundo o levantamento do IBGE, os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.
No último trimestre, aumentou em 3,9% o número de pessoas com 14 anos ou mais de idade que não estavam ocupadas nem desocupadas, mas que possuíam um potencial de se transformarem em força de trabalho, chamado também de população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas. Em número absoluto, foram mais 199 mil pessoas que passaram a integrar este grupo.
A população que está fora da força de trabalho, aqueles com mais de 14 anos que não trabalham nem procuram emprego, também apresentou redução no último trimestre. A queda foi de 0,5% comparado ao trimestre anterior, mas cresceu 3,4% na comparação com o ano.