Taxa de desemprego cai para 8,3% entre março e maio, menor taxa desde 2015

Taxa de desocupação no último trimestre é a menor do período desde 2014

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta sexta-feira, 30, a taxa de desemprego do trimestre de março a maio de 2023. De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), a taxa de desocupação no Brasil foi de 8,3%, uma redução de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior.

A taxa de desocupação de 8,3% apresenta uma redução de 1,5 ponto percentual se comparado ao mesmo período de 2022. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego do trimestre de março a maio de 2023 é a menor taxa registrada no mesmo trimestre desde 2015, quando também ficou em 8,3%.

Número de empregados com carteira assinada cresce

Dessa forma, o número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, incluindo trabalhadores domésticos, é de 36,8 milhões de pessoas, um aumento de 3,5% na comparação anual. Já o número de empregados sem carteira assinada no setor privado continua estável no trimestre e no ano com 12,9 milhões de pessoas no Brasil.

O número de trabalhadores por conta própria caiu 1,7% no ano, mas estável em relação ao trimestre anterior, com 25,2 milhões de pessoas. Já no setor público, o número de empregados cresceu 2,8%, com 12,1 milhões de pessoas, um aumento de 3,9% na comparação anual.

O rendimento real habitual de R$ 2.901 continua estável em relação ao trimestre anterior, mas cresceu 6,6% no ano.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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