Taxa de desemprego cai para 9,3% em 2022, menor patamar desde 2015

Taxa de desocupação no último trimestre é a menor do período desde 2014

A taxa média de desemprego caiu para 9,3% em 2022, este é o menor patamar desde 2015, quando o ano fechou com 8,5%. Os dados foram divulgados na manhã desta terça-feira, 28, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) através de uma análise realizada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). Este número apresenta uma melhora do mercado de trabalho em relação ao período pré-pandemia. Em 2019, o desemprego foi de 11,9%, enquanto em 2021, atingiu uma marca de 13,2%.

A coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, relatou que 2021 foi um ano de transição, saindo do pior momento da série histórica, sob o impacto da pandemia e do isolamento ocorrido um ano antes, em 2020. Enquanto em 2022 foi marcado pela consolidação do processo de recuperação.

No resultado anual, a população ocupada (empregados, empregadores, funcionários públicos) média chegou a 98 milhões de pessoas, sendo assim a maior média anual da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. Ainda de acrodo com o IBGE, os meses de outubro e dezembro de 2022, a população ocupada totalizou 99,4 milhões de pessoas, sendo assim, representando um número de estabilidade em relação ao 3º trimestre de anos anteriores.

Por fim, 2022 mostrou-se ser um ano de consolidação de um processo de recupreação iniciado no ano anterior. Em 2021, havia um longo número de trabalho informal em processo de recuperação, enquanto 2022 foi caracterizado pela manutenção e importância dele no mercado brasileiro. Vale ressaltar que este mercado também sinalizou o crescimento do emprego com carteira assinada, contribuindo para a redução da taxa de informalidade no país.

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Pobreza na Argentina caiu para menos de 40%, aponta governo

Pobreza na Argentina: Desafios e Dados

O índice de pobreza na Argentina caiu para 38,9% no terceiro trimestre deste ano, enquanto a pobreza extrema, ou indigência, recuou para 8,6%, conforme estimativa do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), divulgado nesta quinta-feira, 19. A medição oficial do Indec, que ocorre semestralmente, havia apontado 52,9% de pobreza na primeira metade do ano.

O governo atribui essa redução às políticas econômicas implementadas para controlar a inflação e estabilizar a economia, além de um foco maior nas transferências de recursos diretamente para os setores mais vulneráveis, sem a intermediação de terceiros. No início da gestão de Javier Milei, metade dos recursos destinados à população em situação de vulnerabilidade era distribuída por meio de intermediários.

Embora os números absolutos variem, especialistas concordam que os indicadores de pobreza estão em declínio. Martín Rozada, da Universidade Torcuato Di Tella, calculou que, se a tendência continuar, a taxa de pobreza pode se situar em torno de 40% até o final do ano, com a indigência em cerca de 11%.

Agustín Salvia, do Observatório da Dívida Social da UCA, apontou que a redução da pobreza foi impulsionada pela desaceleração dos preços e pelo aumento do poder de compra da renda laboral das classes médias, com a indigência caindo de 10% para 8,5% entre 2023 e 2024.

Leopoldo Tornarolli, da Universidade de La Plata, também previu que a pobreza em 2024 pode terminar abaixo dos níveis de 2023, devido à queda expressiva no primeiro semestre do ano.

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