Taxa de desocupação no último trimestre é a menor do período desde 2014

Taxa de desocupação no último trimestre é a menor do período desde 2014

A taxa de desocupação no Brasil no trimestre de abril a junho de 2023 foi de 8%, o que significa uma queda de 0,8 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano anterior. É o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta segunda-feira, 28.

Comparando com o trimestre anterior, a queda na taxa de desocupação no País foi de 1,3% nos meses entre abril e junho. De acordo com o IBGE, a taxa de desocupação de 8% é a menor em taxa registrada em um trimestre móvel encerrado em junho desde 2014, quando o indicador foi de 6,9%.

A informalidade é a maior responsável pela diminuição da taxa de desocupação

Caracterizado pelo emprego sem carteira assinada, a informalidade é o tipo de vínculo com maior crescimento no Brasil, sendo a maior responsável pela diminuição da taxa de desocupação. A taxa de informalidade entre abril e junho foi de 39,2%, maior do que o trimestre anterior que foi de 39% e menor do que o mesmo período em 2022, que foi de 40%.

Outro destaque da PNAD Contínua do último trimestre é a redução da população desalentada, classificada pelo IBGE como a população composta por pessoas que desistiram de procurar emprego por acharem que não encontrariam. A redução foi de 5,1% dessa população, em relação ao trimestre anterior, e de 13,9, na comparação anual.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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