Taxa do agro: Alexandre de Moraes vota a favor de manter a cobrança em Goiás

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, votou contra a suspensão da taxa do agro em Goiás e mudou o placar para 2 a 1 em favor da cobrança da contribuição sobre os produtos agropecuários. A FundeInfra, popularmente conhecida como taxa do agro, passa por votação na Corte, que segue até o dia 24 de abril. Ainda faltam votos de sete ministros na sessão virtual.

Os dois votos anteriores são do relator, ministro Dias Toffoli, que é contra a cobrança e do ministro Edson Fachin, que votou a favor do imposto. O julgamento é a respeito da liminar do dia 4 de abril, que suspendeu a cobrança, em Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI número 7363) protocolada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a pedido do setor de mineração.

Oposição

Em oposição a Toffoli, Fachin entende que a cobrança não é tributo e chegou a citar decisões passadas do STF, em favor das contribuições semelhantes no Mato Grosso (MT) e no Mato Grosso do Sul (MS). O relator tinha acatado os argumentos da CNI, a qual defende que a contribuição é um adicional de imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e que não há facultatividade na cobrança.

O processo teve início na última sexta-feira (14). Até o momento, a Advocacia Geral da União (AGU) se manifestou a favor da cobrança, enquanto a Procuradoria Geral da República (PGR) apresentou um parecer contra a ADI da taxa de Goiás.

Representantes do governo de Goiás já se encontraram com grande parte dos ministros do Supremo. No entanto, ainda reforçam os argumentos com os assessores dos gabinetes.

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STF homologa plano para melhorar condições de presídios

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu homologar o Plano Pena Justa, elaborado pelo governo federal e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para enfrentar os problemas encontrados nos presídios do país. A questão foi decidida em sessão virtual do plenário, que foi encerrada no último dia 19.

O plano foi protocolado em setembro deste ano no âmbito da ação na qual o Supremo determinou a elaboração de um plano nacional de enfrentamento aos problemas dos presídios brasileiros, como superlotação de detentos e disputas entre facções.

A determinação ocorreu em outubro de 2023, quando o STF estabeleceu o estado de coisas inconstitucional nas prisões do Brasil.

Com a decisão, a União e os estados foram obrigados a elaborar um plano para enfrentar os problemas do sistema penitenciário.

O Plano Pena Justa é composto por quatro eixos que tratam do controle de entrada e das vagas no sistema prisional; qualidade dos serviços prestados e da estrutura, reintegração social e política para não repetição do estado de inconstitucionalidade apontado pelo STF.

O plano também apresenta indicadores e metas para os anos de 2025, 2026 e 2027.

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