Taxista de 75 anos agredido por desconhecido em Patrocínio Paulista: “Achei que era meu fim”

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‘Achei que era meu fim’, diz taxista de 75 anos agredido por desconhecido em Patrocínio Paulista, SP

No município de Patrocínio Paulista, interior de São Paulo, um taxista de 75 anos foi vítima de agressão por parte de um indivíduo desconhecido. Segundo relatos da EPTV, afiliada da TV Globo, o agressor abordou o idoso de forma violenta, o tirou à força do carro e desferiu vários socos em seu rosto e peito. Em entrevista, a vítima descreveu o momento de terror: “Ele começou a me dar vários socos. Me acertou na cara, no peito e até na cabeça. Achei que era meu fim, achei que ia morrer.”

O episódio aconteceu nas primeiras horas da manhã em um bairro de Patrocínio Paulista, enquanto o taxista aguardava a abertura de uma padaria para tomar seu café matinal. O agressor, um motorista de caminhonete desconhecido, estacionou atrás do veículo do idoso e partiu para a violência sem motivo aparente. O taxista sofreu ameaças e tentativas de violência ainda mais extremas, como o relato de que o agressor tentou forçá-lo a engolir a placa de identificação de seu táxi.

Após o ataque, um morador da região que presenciou a cena ajudou o taxista, evitando que as agressões fossem ainda mais graves. Em estado de choque, o idoso foi acolhido por um funcionário da padaria, que o levou para dentro do estabelecimento até a situação ser controlada. Mesmo com dores no corpo, o taxista demonstra alívio por estar se recuperando: “Até ontem eu estava com dor no peito. Agora já melhorou. Mas fiquei assustado, nunca vi o homem na vida, não tinha desavença nenhuma.”

Após o caso ganhar repercussão na região, a família do agressor entrou em contato com a família da vítima para se desculpar e se responsabilizar pelos danos causados. O suspeito, que alegou ter ingerido bebidas alcoólicas durante a Festa do Peão, se comprometeu a reparar os danos provocados ao veículo do taxista e a auxiliar com as despesas médicas decorrentes da agressão. Mesmo diante do episódio traumático, a família optou por não registrar boletim de ocorrência, após um acordo entre as partes envolvidas.

A história do taxista agredido em Patrocínio Paulista serve como alerta para a violência gratuita que pode ocorrer em situações cotidianas. É fundamental que casos como esse sejam denunciados e que as vítimas recebam o apoio necessário para lidar com as consequências físicas e emocionais dos ataques. A solidariedade da comunidade local e o apoio da família do agressor demonstram a importância do diálogo e da resolução pacífica de conflitos, mesmo diante de situações tão delicadas.

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