Taxistas de Congonhas protestam e impedem pintura de vagas para empresa investigada, interviram com a Prefeitura de SP.

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Taxistas de Congonhas impedem CET de pintar novas vagas destinadas à empresa investigada pela Prefeitura de SP no terminal

Protesto ocorreu na noite desta quinta (20), no desembarque de passageiros do terminal. Taxistas só liberaram equipes da CET depois que prefeito interveio e paralisou processo de credenciamento da nova empresa, a Mobicom-SP, dentro do DTP, contam taxistas.

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Taxistas que atuam no aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, fizeram um novo protesto na noite desta quinta-feira (20) impedindo que agentes da Prefeitura de São Paulo e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) pintassem faixas de sinalização do terminal (veja vídeo acima).

Os agentes estavam no aeroporto para sinalizar as vagas que seriam destinadas à empresa Mobicom-SP, que é alvo de uma sindicância dentro do Departamento de Transportes Públicos (DTP), por comercializar ilegalmente os espaços fornecidos pela prefeitura em Congonhas.

Conforme o DE publicou, a Mobicom-SP ganhou 15 vagas do DTP para atuar em Congonhas, num processo sem chamamento público e crivado de suspeitas.

Um dos representantes da empresa disse ao DE, por telefone, que a Mobicom-SP estava credenciando taxistas da cidade para usarem essas vagas mediante o pagamento de R$ 2,5 mil a R$ 5 mil, o que é proibido pela legislação municipal.

No protesto da noite desta quinta (20), os taxistas que já atuam no aeroporto impediram que os funcionários da gestão Ricardo Nunes (MDB) fizessem qualquer tipo de intervenção no espaço.

Segundo o apurado pelo DE, o protesto só cessou depois que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) foi acionado e determinou a retirada das equipes da CET do local, até que um acordo sobre a instalação da Mobicom-SP aconteça, ou até que a sindicância interna da prefeitura seja concluída.

Por ordem do prefeito, o diretor do Departamento de Transportes Públicos (DTP), Roberto Cimatti, já marcou uma reunião com os representantes de todos os pontos de taxis, cooperativas e rádio-taxis que já atuam no aeroporto para a semana que vem, a fim de tentar contornar a crise.

A equipe do DE procurou a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes (SMT) e a CET, mas não recebeu retorno até a última atualização desta reportagem.

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