O Tribunal de Contas do Distrito Federal, conhecido como TCDF, exigiu explicações da Secretaria de Saúde DE sobre a falta de profissionais na sala de gesso e ortopedia do Hospital Regional de Ceilândia, também conhecido como HRC. A solicitação foi feita pelo Ministério Público de Contas, que apontou que a escala de trabalho frequentemente tem apenas um profissional ou nenhum, afirmando que isso compromete tanto o atendimento aos pacientes quanto a saúde dos trabalhadores devido à jornada exaustiva.
Após investigações, o HRC confirmou que a sala de gesso enfrenta um déficit semanal de 285 horas. Em julho de 2024, época citada na denúncia, houve plantões considerados insuficientes para a demanda do hospital, evidenciando a necessidade de um aumento significativo no quadro de pessoal, conforme apontado pelo Ministério Público de Contas.
Diante da situação, a Secretaria de Saúde apontou que a ausência de concursos para cargos na área da saúde pública acarreta uma série de questões administrativas e legais. Segundo o órgão, resolver os problemas apontados pela denúncia do MPC exigirá ações coordenadas e disponibilidade orçamentária.
O presidente do TCDF, Márcio Michel, reconheceu as deficiências estruturais na gestão de pessoas, porém ressaltou a importância de uma fiscalização rigorosa para que a unidade de saúde não fique com apenas um profissional na escala de trabalho. A decisão da Corte foi unânime e a Secretaria de Saúde tem um prazo de 30 dias para apresentar novos esclarecimentos sobre o caso.
A falta de profissionais nas áreas de gesso e ortopedia do HRC é um problema grave que impacta diretamente no atendimento aos pacientes e na saúde dos trabalhadores. Ações imediatas e efetivas precisam ser tomadas para sanar essa deficiência e garantir um serviço de qualidade à população.
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