TCE orienta que RJ não assine contrato com novo operador de barcas: possíveis irregularidades identificadas no processo licitatório.

TCE orienta que RJ não assine contrato de novo operador das barcas

No último dia 22 de novembro, a BK Consultoria, empresa com sede em Barueri, em
São Paulo, venceu a licitação com um lance de R$ 1,9 bilhão para prestar o
serviço por 5 anos, prorrogáveis por mais 5.

O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro
(DE-RJ) orienta que a Secretaria de Transportes e Mobilidade Urbana (Setram) não assine o
contrato de contratação com a nova concessionária das barcas. A decisão, de
quarta-feira (27), atendeu parcialmente a uma representação formulada pela
Coordenadoria de Auditoria de Políticas em Mobilidade e Urbanismo
(CAD-Mobilidade), unidade vinculada à Secretaria-Geral de Controle Externo (SGE)
e que elencou uma série de possíveis irregularidades no procedimento
licitatório.

No último dia 22 de novembro, a BK Consultoria, empresa com sede em Barueri,
em São Paulo, venceu a licitação com um lance de R$ 1,9 bilhão para prestar o
serviço por 5 anos, prorrogáveis por mais 5.

O voto da conselheira Marianna Montebello Willeman destacou a ausência de
detalhamento e estimativa no edital a respeito da Receita Não Operacional
Variável e dos percentuais de compartilhamento da receita entre contratada e
Estado.

Ela também apontou as incongruências e irregularidades identificadas pela
CAD-Mobilidade quanto ao cálculo dos Benefícios e Despesas Indiretas (BDI),
apresentado pela Setram, com potencial de configurar um prejuízo que pode chegar
a R$ 389,7 milhões.

A secretaria deve se manifestar também, em até 48 horas, sobre oito possíveis
irregularidades apontadas pelo tribunal. Entre elas estão a previsão irregular
de pagamento das milhas náuticas não navegadas e otimização das embarcações
utilizadas.

A conselheira sugere a realização de uma reunião técnica para evitar possíveis
prejuízos aos cofres públicos.

A Setram afirmou que, diante da decisão do TCE-RJ pela suspensão do contrato, se
reunirá com o corpo técnico do tribunal e fará os ajustes necessários dentro do
prazo. A pasta afirma ainda que reconhece a importância do tribunal, mas está
convicta de que não há qualquer irregularidade na proposta.

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Paciente falece na UPA da Cidade de Deus: investigação em andamento

Paciente falece enquanto aguardava por atendimento na unidade de pronto atendimento da Cidade de Deus

A notícia chocante da morte de um paciente enquanto aguardava por atendimento na UPA da Cidade de Deus, localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na noite de sexta-feira (13), foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde. Diante do ocorrido, foi anunciada a abertura de uma sindicância para investigar o que levou a esse desfecho trágico.

Segundo relatos de testemunhas e demais pacientes presentes no local, o paciente em questão, identificado como José Augusto Mota Silva, de 32 anos, chegou à unidade de saúde queixando-se de fortes dores. Imagens registradas mostram ele sentado, com a cabeça inclinada para a esquerda, demonstrando sinais visíveis de desconforto. Momentos depois, um funcionário da UPA o coloca em uma maca.

A Secretaria Municipal de Saúde, em nota oficial, ressaltou que o atendimento transcorreu de forma rápida e eficiente. Segundo o comunicado, o paciente chegou à unidade consciente e caminhando, acompanhado de um acompanhante que, posteriormente, não pôde permanecer no local. No entanto, durante o atendimento médico, José foi encontrado desacordado.

Ainda de acordo com a nota divulgada pela SMS, o sistema registrou que a classificação de risco foi realizada às 20h30 e, minutos depois, a equipe médica foi acionada devido ao grave estado de saúde do paciente. Infelizmente, ele não resistiu e foi constatada a parada cardiorrespiratória. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal para os devidos procedimentos para apurar a causa do óbito.

O trágico episódio que resultou na morte de um paciente durante sua espera por atendimento na UPA da Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, levanta questões sobre a qualidade e eficiência dos serviços de saúde pública na região. A abertura da sindicância por parte da Secretaria Municipal de Saúde é um passo importante para esclarecer os fatos e, possivelmente, adotar medidas que evitem a ocorrência de novas tragédias como essa. A sociedade clama por respostas e por ações que garantam o direito fundamental à saúde de forma segura e eficaz para todos os cidadãos.

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