Última atualização 29/06/2017 | 12:25
O Tribunal de Contas do Município (TCM) alterou o cálculo dos quinquênios dos servidores da Comurg. O vereador Elias Vaz havia denunciado que pagamentos irregulares foram feitos a servidores da companhia. Somando apenas os 40 mais bem pagos, os gastos caíram de R$420,3 mil para R$107,2 mil por mês. Essa mudança representa uma redução de aproximadamente 75% da folha.
O vereador comemorou a decisão do TCM. “É uma redução considerável. A prefeitura vinha gastando valores absurdos com o quinquênio de servidores apadrinhados, que recebiam vantagens, e essa Casa decidiu enfrentar a situação. É o resultado do trabalho de fiscalização”, afirmou.
Entretanto, apesar do corte feito aos servidores que recebiam altos valores, o TCM decidiu que o novo cálculo fosse feito também para os baixos salários, ou seja, garis e coletores de lixo também viram sua remuneração cair. Segundo vereador, a prefeitura deve encontrar uma saída para que esses trabalhadores não saiam prejudicados.
O parlamentar afirmou que a intenção não era prejudicar os funcionários da Comurg, e sim, denunciar os supersalários. “É preciso a prefeitura ter sensibilidade e negociar com os trabalhadores. Então, precisa realmente fazer a compensação de quem ganha pouco e ser rigoroso com aqueles que ganhavam supersalários”.
No início de abril, o Tribunal expediu medida cautelar determinando que a prefeitura faça o recálculo dos quinquênios; não conceda incorporação de gratificações aos trabalhadores e não firme nova Convenção Coletiva nem faça aditivos às regras vigentes que possam lesar o patrimônio da Companhia.