TCMGO entrega ao TRE-GO lista de agentes públicos com contas irregulares

A listagem contém também contas com parecer pela rejeição

O Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCMGO) entregou ao Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) nesta terça-feira (3), a lista com os nomes dos agentes públicos que tiveram contas irregulares ou com parecer pela rejeição e que em decisão judicial não puderam mais recorrer nos últimos oito anos. Na lista constam nomes de 2.118 responsáveis por contas públicas. Os dados estão em duas relações.

A primeira relação contém contas de governo do Poder Executivo e contas de gestão em que o prefeito é o ordenador das despesas. A competência para julgar a primeira conta é da Câmara Municipal e a apreciação da segunda (contas de gestão) é para fins eleitorais.

A segunda contém as contas de gestão dos responsáveis pelo Poder Legislativo, fundos, fundações, autarquias, empresas públicas e demais entidades do poder público municipal, além das contas tomadas pelo TCMGO (nesse caso incluem-se todas as autoridades municipais).

De acordo com a legislação, a declaração de inelegibilidade é de competência da Justiça Eleitoral, cabendo aos tribunais de contas apenas informar quais foram os gestores que tiveram as contas julgadas irregulares ou com parecer pela rejeição. Confira a lista aqui.

Com informações do TCMGO

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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