A área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) solicitou ao gabinete de Hugo Motta provas em relação às supostas funcionárias fantasmas Gabriela Batista Pagidis e Monique Agra Magno. As funcionárias fantasmas recebiam salários, mas desempenhavam funções em outros locais. Gabriela atuou no gabinete de Motta entre 2017 e 2025, enquanto Monique trabalhava na Prefeitura de João Pessoa e na Câmara dos Deputados ao mesmo tempo. O processo do TCU investiga, ainda, a possível prática de rachadinha no gabinete. Os técnicos do TCU demandam provas de frequência dessas funcionárias fantasmas e pedem esclarecimentos sobre as atividades exercidas. Há suspeitas de que Gabriela e Monique tenham exercido outras funções incompatíveis com seus cargos no Parlamento. A representação aponta potencial dano financeiro aos cofres públicos, o que motivou o pedido de esclarecimentos a Hugo Motta. Caso seja confirmado o prejuízo, a devolução dos valores será requerida. Há indícios de que as acusações são graves e podem ensejar investigação do Ministério Público Federal. As investigações seguem em andamento, e a documentação necessária para a apuração está sendo solicitada pelo TCU.




