TechTics uni à alta tecnologia com a engenharia para criar robô ambiental

As bitucas de cigarro são um dos maiores detritos em todo o mundo e representam uma ameaça para a vida nos vários ecossistemas terrestre e aquáticos. Estudos científicos comprovaram que o filtro de um cigarro leva 14 anos para se desintegrar, durante os quais libertam toxinas na água, envenenando de varias formas à vida marinha.

Edwin Bos e Martijn Lukaart, fundadores da TechTics, decidiram colocar a engenharia e a alta tecnologia a serviço desta causa ambiental e criaram o inovador BeachBot, um robô de praia, 100% autónomo, que usa inteligência artificial para identificar e recolher as bitucas de cigarros e outros lixos.

O projeto que ainda está em desenvolvimento, mostra que o BB só tem autonomia para cerca de uma hora com carga total da bateria, os responsáveis acredita que está muito longe de chegar ao seu potencial máximo. Durante primeira demonstração, já no ano passado, o robô recolheu da areia 10 pontas de cigarro em 30 minutos. Ainda pouco para o desafio atual: estima-se que, todos os anos, 4,5 triliões de bitucas são jogadas indiscriminadamente no meio ambiente.

Com a ajuda da Microsoft Trove app, os utilizadores podem submeter fotos de praias poluídas, que são depois analisadas para identificar os pontos de recolha que os BeachBot vão depois encontrar nas areias.

“O robô faz todo o trabalho duro. Ele vai à praia para se o herói das limpezas. Mas para limpar, ele precisa que as pessoas lhe forneçam as informações mais corretas. Sem isso, o robô vai depara-se com situações que não entende/reconhece. Máquinas como estas não trabalham sem os humanos”, explicam os mentores do projeto.

O BB vai contar com dois ajudantes eletrónicos que vão tornar a sua missão mais eficiente. Os novos robôs vão circular à frente do protótipo original para mapear a praia, enviando as imagens em tempo real para o primeiro, que terá assim a função única de apanhar os itens e descartá-los no local próprio.

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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