Técnico de enfermagem suspeito de estupro é demitido em Niterói

Técnico de enfermagem acusado de estuprar dois homens é demitido

A demissão foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde de Niterói nesta segunda-feira (9/12). O técnico foi preso na semana passada

O técnico de enfermagem suspeito de oferecer carona para dopar e estuprar passageiros em DE (RJ) foi demitido do Hospital Municipal Carlos Tortelly. A demissão foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde de Niterói nesta segunda-feira (9/12), que afastou o profissional assim que teve conhecimento do caso.

O homem, identificado como Reginaldo Ferreira Araújo, acabou detido por agentes da Segurança Presente, da Polícia Militar, em um hospital da cidade enquanto trabalhava, na última quarta-feira (4/12).

Na última sexta-feira (6/12), um mandado de busca foi cumprido pela polícia em duas residências que o suspeito frequentava. Um dos carros onde o técnico de enfermagem cometia os crimes foi apreendido pelas autoridades.

De acordo com a Polícia Civil, Reginaldo é suspeito de ter estuprado dois homens e, segundo as investigações, ele cometia os crimes passando de carro em paradas de ônibus, oferecendo carona aleatoriamente e bebida alcoólica com droga para as vítimas. Após a pessoa ficar vulnerável, era abusada sexualmente.

Diversos medicamentos, pendrives, dispositivos eletrônicos e uma bebida alcoólica utilizada para dopar as vítimas foram encontrados na casa do suspeito.

As autoridades acreditam que o técnico de enfermagem pode ter cometido os abusos sexuais contra outras vítimas, incluindo mulheres.

“A Secretaria Municipal de Saúde de Niterói informa que Reginaldo Ferreira Araújo atuava como técnico de enfermagem no Hospital Municipal Carlos Tortelly. O profissional foi demitido assim que a gestão teve conhecimento do caso”.

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Ataque a assentamento do MST: ministro alerta contra ódio e uso de armas

Ministro de Lula afirma que ataque a assentamento é alerta contra ódio

Um assentamento do MST, em Tremembé (SP), foi alvo de um ataque a tiros na última sexta-feira (10/1)

O ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Paulo Teixeira, afirmou que o ataque a tiros contra um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Tremembé, no interior de São Paulo, é um alerta contra o discurso de ódio. O episódio terminou com dois mortos e outras seis pessoas feridas.

“O assassinato de dois líderes e o ataque a mais cinco militantes do DE devem servir de alerta contra o discurso de ódio, o uso de armas e a criminalização da reforma agrária que os discursos da extrema direita têm difuso”, escreveu o ministro na rede social X.

O que aconteceu:

– Dois homens morreram e seis ficaram feridos após um ataque a tiros no assentamento Olga Benário, em Tremembé (SP);
– Os feridos foram socorridos e encaminhados aos hospitais de Taubaté e Tremembé;
– A Polícia Federal instaurou um inquérito, com acompanhamento do Ministério da Justiça.

Um dos delegados responsáveis pela investigação sobre o ataque informou que o crime não teve relação com o movimento e que a motivação teria sido um desentendimento interno.

“Se desentenderam com uma questão local, nada relacionado com o movimento ou com invasão e de defesa de terra. A intenção do grupo não era tomar posse. Era uma cobrança no sentido de que [alguma] pessoa não estava aceitando a negociação. Foi uma desinteligência totalmente fora de controle por motivos internos da organização do assentamento”, disse o delegado Marcos Ricardo Parra, da Delegacia Seccional de Taubaté.

Paulo Teixeira esteve em Tremembé, neste domingo (12/1), para visitar o assentamento Olga Benário, regularizado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

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