O técnico do Chelsea, Enzo Maresca, expressou sua frustração com as longas paralisações de jogos devido a alertas climáticos nos Estados Unidos durante a Copa do Mundo de Clubes. O confronto entre o time inglês e o Benfica foi interrompido por quase duas horas devido à ameaça de raios em Charlotte, neste último sábado, gerando questionamentos sobre a viabilidade de continuar a competição em tais condições.
Maresca enfatizou que as paralisações impactam negativamente o ritmo do jogo, além de interferir na concentração dos jogadores. A comunicação com familiares e a ansiedade gerada pela espera acabam desviando o foco dos atletas, prejudicando a dinâmica da partida e tornando-a menos competitiva. O treinador considera difícil compreender a necessidade de tantas interrupções em um evento esportivo de alto nível.
A preocupação de Maresca não se restringe ao episódio envolvendo o Chelsea, mas também se estende às recorrências de paralisações ao longo das primeiras semanas da competição nos Estados Unidos. O técnico questiona a frequência dessas interrupções, que já totalizam seis ou sete jogos afetados. Para ele, essa situação coloca em xeque a escolha do local para sediar a competição e levanta dúvidas sobre a viabilidade dos jogos em tais circunstâncias.
Durante a partida contra o Benfica, o Chelsea demonstrou superioridade em campo, abrindo o placar no segundo tempo com um gol de Reece James. No entanto, a paralisação aos 40 minutos da etapa final acabou favorecendo os portugueses, que conseguiram empatar através de um pênalti convertido por Di María e levar a partida para a prorrogação. Para Maresca, a mudança no rumo do jogo após a pausa prolongada evidencia sua influência direta no desempenho das equipes.
No tempo extra, o Benfica teve oportunidades de virar o jogo em contra-ataques, algo que, na visão do treinador, estava diretamente relacionado à interrupção prolongada do confronto. Maresca ressaltou a complexidade de retornar ao jogo depois de um intervalo tão longo, enfatizando as dificuldades enfrentadas pelas equipes para readquirir o ritmo e a sincronia necessários para competir em alto nível. Em suma, as longas paralisações por alertas climáticos têm representado um desafio adicional para os clubes participantes do torneio.