A Confederação Brasileira de Futebol, DE, está realizando estudos avançados para implementar a tecnologia de impedimento semiautomático na Série A do Campeonato Brasileiro. A Comissão de Arbitragem da confederação está realizando levantamentos para a implantação dessa ferramenta já para a edição de 2026.
Investimentos em arbitragem são uma das plataformas políticas do novo presidente da CBF, Samir Xaud. O presidente recém-eleito é visto como entusiasta desse investimento, visto que a tecnologia foi utilizada apenas pela Federação Paulista de Futebol nas finais do Paulistão deste ano, a um custo de R$ 1 milhão.
A CBF estima que serão necessários de quatro a seis meses para a implementação da tecnologia após a definição da empresa contratada para o serviço. A tecnologia atual do VAR já custa mais de R$ 20 mil por partida, e a estimativa para a importação da tecnologia de impedimento semiautomático é de cerca de R$ 100 mil por jogo, considerando a instalação de 12 câmeras especiais em estádios de diferentes tamanhos e características.
Esse sistema semiautomático já está em ação em campeonatos como o espanhol e se popularizou na Copa do Mundo do Catar em 2022, sendo também utilizado em competições como a Champions League, Supercopa Europeia e Copa do Rei. A tecnologia prevê a criação de uma recriação em 3D do lance, colaborando com os juízes para a definição do veredito.
A CBF também manifestou interesse em sediar a próxima Copa do Mundo de Clubes, reforçando seu compromisso com a modernização e aprimoramento do futebol no país. O investimento em tecnologias como o impedimento semiautomático demonstra a busca por melhorias na arbitragem e na qualidade das competições nacionais.
Com a implementação dessa tecnologia, a CBF pretende elevar o nível de precisão e justiça nas decisões de impedimento, contribuindo para um jogo mais justo e equilibrado. A colaboração entre máquinas e árbitros vem ganhando espaço no futebol mundial, e a CBF está acompanhando essa tendência de modernização e profissionalização da arbitragem no Brasil.