Tecnologia e inteligência artificial no combate à criminalidade no Rio de Janeiro: soluções eficazes e inovadoras.

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O avanço da tecnologia tem se mostrado uma aliada importante no combate à criminalidade no Rio de Janeiro. Com a utilização de inteligência artificial, sistemas de segurança conseguem coibir roubos, furtos, agressões e até atos de terrorismo. Um exemplo disso é a tecnologia implantada em um bairro planejado em Rio das Ostras, no qual câmeras de monitoramento 24 horas por dia são capazes de reconhecer rostos, placas de carros e identificar comportamentos suspeitos, gerando alertas em caso de foragidos ou veículos roubados.

Essa solução, baseada em análise de dados da polícia e da Justiça, tem se mostrado eficaz na prevenção e combate de crimes. A empresa de tecnologia Gabriel, por exemplo, disponibiliza mais de oito mil câmeras em Rio e Niterói, auxiliando na recuperação de veículos roubados em parceria com a Polícia Militar. Além disso, a empresa fornece imagens para a Polícia Civil, contribuindo para a elucidação de crimes e resultando em prisões e localização de pessoas desaparecidas.

O roubo de carga, um dos crimes que mais crescem no estado, também é alvo de soluções tecnológicas. A Dadoteca lançou uma plataforma que, por meio de inteligência artificial, interpreta dados de ocorrências reportadas pelos clientes e indica regiões de risco. Com três anos de dados consolidados, a plataforma ajuda as empresas na tomada de decisões seguras em relação às rotas de transporte de cargas, apontando áreas mais suscetíveis a roubos, como as zonas Norte e Oeste do Rio.

Em iniciativas públicas, como a Central de Inteligência, Vigilância e Tecnologia em apoio à Segurança Pública (Civitas), da Prefeitura do Rio, a inteligência artificial tem sido fundamental na identificação e prevenção de crimes. A Civitas realiza milhões de leituras de placas por dia, contribuindo para a interceptação de veículos usados por quadrilhas e gerando alertas e relatórios estruturados para órgãos públicos. Novas ferramentas de IA estão sendo testadas, como a visão computacional, que reconhece imagens e interpreta situações fora do padrão.

Para o pesquisador do Laboratório de Análise da Violência da Uerj, coronel Robson Rodrigues, as soluções de IA representam um avanço importante na redução dos índices de violência. No entanto, ressalta a importância do controle do poder público sobre essas ferramentas, garantindo transparência no uso de dados. A PM também destaca a contribuição das tecnologias no patrulhamento e efetividade do policiamento, destacando a importância do emprego dessas ferramentas tecnológicas na segurança pública.

Em um contexto de violência crescente, a utilização da inteligência artificial se mostra essencial para potencializar as ações de prevenção e repressão de crimes. Com o uso de dados e monitoramento eficaz, as autoridades conseguem agir de forma estratégica, rápida e justa, combatendo a impunidade e garantindo mais segurança à população do Rio de Janeiro.

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