O telescópio Hubble registrou o momento exato da morte de uma estrela. Este fenômeno que é raramente registrado pela astronomia, foi divulgada pela ESA e pela Nasa, as agências espaciais europeia e americana, respectivamente.
A imagem mostra uma estrela, chamada de gigante vermelha, no seu estágio final, no qual libera nuvens de gás e poeira para se transformar em uma nebulosa planetária.
Por conter muito enxofre, ela também é chamada de Nebulosa do Ovo Podre. Quando combinado com outros, o enxofre produz um mau cheiro característico, que lembra o de um ovo estragado.
“Por sorte, o fenômeno acontece a cinco mil anos-luz da Terra, na constelação de Puppis “, disse com bom humor a ESA em uma nota sobre a descoberta.
Os jatos de gás – que aparecem em amarelo – e a poeira cósmica são liberados em direções opostas a uma velocidade de um milhão de quilômetros por hora, explicam os cientistas.
No cálculo dos cientistas, a nebulosa terá se desenvolvido completamente daqui mil anos.
As estrelas têm diferentes fases de evolução, que duram bilhões de anos. Quase no fim da vida, elas se transformam em gigantes vermelhas, que se tornam nebulosas planetárias e, por último, anãs brancas.
Os astrônomos calculam que o Sol, por exemplo, se tornará uma gigante vermelha daqui cinco bilhões de anos.
Quando isso ocorrer, os cientistas afirmam que ele ficará 200 vezes maior e deverá “engolir” os planetas do Sistema Solar, entre eles a Terra.