Telhado de academia é arrancado por ventos fortes no Setor Universitário

Telhado de academia é arrancado por ventos fortes no Setor Universitário

Na tarde deste domingo, 26, uma academia teve o telhado arrancado pelos ventos fortes que vieram com a chuva que atingiu Goiânia. O estabelecimento fica em frente ao Hub Goiás, na Rua 261, e o momento foi gravado por um morador de um dos prédios atrás do galpão.

No vídeo que circula nas mídias sociais, é possível ver o telhado da academia voando e sendo levado em direção à rua, em frente ao Hub. A chuva tomou vários pontos da cidade e houve quedas de energia, inclusive no próprio Setor Universitário. Para esta segunda-feira, 27, a previsão é formação de pancadas de chuvas em várias regiões, resultado da combinação de calor com umidade. 

De acordo com o boletim do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) divulgado neste domingo, 26, Goiânia terá, nesta segunda-feira, nebulosidade, sol com pancadas de chuvas e temperatura máxima de 33ºC, e a umidade relativa do ar podendo variar entre 40% e 90%. 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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