Em decorrência do incêndio que destruiu o Museu nacional, no Rio de Janeiro, o presidente Michel temer (MDB) se reuniu nesta segunda-feira (3), com o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, para discutir formas de financiamento da recuperação do prédio.
Temer entrou em contato com dirigentes de bancos privados e empresas públicas, que se comprometeram com a proposta. Entre as organizações que participaram das conversas da rede de apoio econômico estão Febraban, Bradesco, Itaú, Santander, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Vale e Petrobras.
Também devem ser usados recursos do BNDES, que já havia assinado um contrato de R$ 21,7 milhões com o museu em junho.
“Os ministérios da Educação e Cultura estudam mecanismos para que as empresas se associem na reconstrução do edifício e na busca pela recomposição do acervo destruído ontem. Uma das primeiras alternativas é usar a Lei Rouanet para financiar a iniciativa”, diz o texto.
O museu Nacional é o mais antigo do país. Subordinado à à UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), vem passando por dificuldades geradas pelo corte no orçamento para a sua manutenção. Desde 2014, a instituição não vinha recebendo a verba de R$ 520 mil anuais que bancam sua manutenção e apresentava sinais visíveis de má conservação, como pareces descascadas e fios elétricos expostos.
A sede está instalada em um palacete imperial e completou 200 anos em junho —foi fundada por dom João 6º em 1818. Seu acervo, com mais de 20 milhões de itens, tem perfil acadêmico e científico, com coleções focadas em paleo