Temer lamenta mortes em naufrágios na Bahia e no Pará

O presidente Michel Temer lamentou, em nota e em rede social, as mortes nos naufrágios ocorridos hoje (24), na Bahia, e na terça-feira (22), no Pará. Ele prestou solidariedade às famílias das vítimas.

A nota divulgada pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República informa que a estrutura do governo federal está à disposição para ajudar nas buscas e no apoio aos sobreviventes. Registra ainda que as providências para apurar as causas dos acidentes e punir os responsáveis estão sendo tomadas nas três esferas de governo.

Uma lancha que transportava mais de 100 passageiros virou hoje (24) durante a travessia entre Mar Grande, na Ilha de Itaparica, e Salvador. Autoridades da Bahia confirmaram que ao menos 23 pessoas morreram no naufrágio. O governador da Bahia, Rui Costa, decretou luto oficial de três dias devido à tragédia.

Na terça-feira (22), uma embarcação naufragou, no Pará, numa região conhecida como Ponte Grande do Xingu, localizada entre os municípios de Senador José Porfírio e Porto de Moz. Chega a 19 o número de mortos no acidente.

Veja a íntegra da nota distribuída hoje pelo Palácio do Planalto:

A Presidência da República lamenta profundamente a perda trágica de dezenas de vidas em acidentes com embarcações no Pará e na Bahia.

O presidente Michel Temer manifesta, neste momento de dor, sua solidariedade às famílias das vítimas e coloca a estrutura do governo federal para ajudar nas buscas e no apoio aos sobreviventes.

As providências para apurar as causas dos acidentes e punir os responsáveis estão sendo tomadas, em todas as três esferas de governo.

Fonte: Agência Brasil

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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