Temer se reúne com Maggi e associações para tratar da Operação Carne Fraca

O presidente Michel Temer deve se reunir amanhã (19) à tarde com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, para discutir as medidas do governo e a repercussão no mercado internacional depois da deflagração da Operação Carne Fraca. Também participarão do encontro representantes das associações brasileiras das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) e de Proteína Animal (ABPA), além da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).

O objetivo será debater as medidas que já estão sendo tomadas pelo ministério e os possíveis impactos da operação sobre as exportações de carnes brasileiras. O governo federal também deve divulgar uma nota para as embaixadas na tentativa de esclarecer a amplitude do esquema de corrupção desvendado pela Polícia Federal.

Ontem (17), logo que soube da operação, Maggi informou que iria interromper uma licença de dez dias para tratar pessoalmente do caso. Hoje (18), ele concedeu entrevista em Cuiabá e disse que não há motivos para a população ter receio de consumir a carne dos mercados e que o caso foi de “desvio de alguns servidores e de algumas empresas”, que já foram interditadas.

Operação Carne Fraca

De acordo com as investigações da Polícia Federal, frigoríficos envolvidos no esquema criminoso “maquiavam” carnes vencidas com ácido ascórbico e as reembalavam para conseguir vendê-las. As empresas, então, subornavam fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para que autorizassem a comercialização do produto sem a devida fiscalização. A carne imprópria para consumo era destinada tanto ao mercado interno quanto à exportação. A Operação Carne Fraca foi deflagrada ontem (17).

Fonte: Agência Brasil

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STF nega devolução de passaporte para Bolsonaro

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de negar a devolução do passaporte de Jair Bolsonaro causou grande repercussão nos meios políticos e jurídicos. O principal motivo para tal medida foi o risco de fuga do ex-presidente.

Bolsonaro havia solicitado a devolução de seu passaporte para viajar aos Estados Unidos, mas o STF avaliou que a probabilidade de que ele não retornasse ao Brasil era significativa. Esta ação reflete a preocupação do tribunal em evitar que o ex-presidente possa evitar os processos judiciais que estão em andamento.

O ministro do STF responsável pelo caso enfatizou a importância de assegurar que Bolsonaro compareça aos processos judiciais pendentes, considerando a medida necessária para garantir a justiça sem interferências.

A negativa da devolução do passaporte de Bolsonaro ilustra o papel do STF em assegurar a segurança jurídica e a aplicação da lei, reforçando a relevância do sistema judiciário para manter a ordem e a justiça no país.

As repercussões políticas e jurídicas desta decisão são significativas, demonstrando a independência e autonomia do poder judiciário em relação aos demais poderes. Observadores políticos e membros da comunidade jurídica estão atentos às consequências que essa decisão pode trazer.

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