Temer sinaliza apoio a construção de hospital municipal em Aparecida

O Presidente Michel Temer sinalizou de forma positiva apoio do Governo Federal para compra dos equipamentos do Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia e recursos para custeio da unidade, que possui 220 leitos. O compromisso foi feito durante audiência do prefeito Gustavo Mendanha (PMDB), secretário de Saúde Edgar Tollini e deputado Daniel Vilela (PMDB), com o Presidente Michel Temer (PMDB), nesta quarta-feira (18), em Brasília.

No final de junho deste ano, o Ministro da Saúde Ricardo Barros anunciou a liberação dos R$ 18 milhões para o funcionamento da primeira etapa do Hospital Municipal, que seriam pagos em duas parcelas. A primeira, no valor de 9.8 milhões, foi paga em julho. Em setembro, o ministro reafirmou seu compromisso com Aparecida na liberação da segunda parte do recurso, que deve ser creditada até o final do ano para que a licitação seja iniciada imediatamente.

O Presidente Michel Temer ouviu todas as demandas da bancada goiana e garantiu apoio do Governo Federal para Aparecida. “Quero visitar o município em breve, principalmente por conta do novo Hospital, que será referência na região”, ressaltou o peemedebista, durante o encontro.

“Estamos felizes por mais uma agenda positiva em Brasília. Estivemos com o Presidente buscando uma solução para o Hospital. Já são alguns meses na expectativa para a compra dos equipamentos e da liberação do custeio. Com isso teremos condições de inaugurar o hospital, salvando muitas vidas. Mais uma vez vim acompanhado de toda bancada goiana. Nossa equipe trabalha para trazer bons frutos para cidade. É o compromisso de fazer o melhor para todos os aparecidenses”, destacou o prefeito Gustavo Mendanha.

O secretário de Saúde Edgar Tollini explanou acerca do potencial do Hospital Municipal e da necessidade do funcionamento da unidade. “O Presidente se comprometeu a falar com o ministro Ricardo Barros. O hospital vai atender uma macrorregião de aproximadamente um milhão de pessoas. Pedimos também o aumento do teto de média e alta complexidade, equipamentos para o Centro de Especialidades e recursos para atenção básica. Temos muitas demandas e muito trabalho pela frente”, pontuou o secretário.

O prefeito Gustavo Mendanha foi acompanhado do Senador Wilder de Morais (PP), deputados federais Daniel Vilela (PMDB), Pedro Chaves (PMDB) e João Campos (PRB), e ex-governador de Goiás e ex-prefeito de Aparecida Maguito Vilela. Além da secretária de Projetos e Captação de Recursos Valéria Pettersen.


Hospital Municipal

O Hospital Municipal possui 21 mil metros quadrados, sendo seis blocos, que incluem pediatria, geriatria, dois para clínica médica e dois para pós-cirurgia. O HMAP abriga ainda 220 leitos, sendo 90 leitos clínicos, 60 leitos cirúrgicos, 20 leitos pediátricos, 30 leitos de UTIs, 10 leitos de recuperação anestésica e 10 leitos de reanimação e observação. A unidade fica na Avenida V-5, áreas 01 a 04, no setor Cidade Vera Cruz. A obra foi orçada em cerca de R$ 64 milhões.

Segundo Edgar Tollini, o Hospital Municipal entrará em funcionamento em etapas. “Na primeira estão previstos 60 leitos clínicos, a ala de diagnóstico, parte do centro cirúrgico, 20 UTIs adulto, parte administrativa, lavanderia, Central de Material Esterilizado, cozinha e pronto socorro que tem 10 leitos”, explica o secretário.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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