“Temos certeza de que muitas vidas serão salvas”, diz Rogério Cruz ao assinar termo

O prefeito Rogério Cruz assinou, na manhã desta segunda-feira, 13, o termo de colaboração para a construção do Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Cora), em solenidade no Residencial Barravento. Ele parabenizou o governador Ronaldo Caiado pelo lançamento das obras e se disse honrado por participar de um momento histórico da gestão estadual. “Temos certeza de que muitas vidas serão salvas”, afirma.

A unidade será edificada em área situada na BR-153 e, por iniciativa do prefeito, o Estado foi isento de pagar Taxa de Aprovação de Desmembramento, no valor de R$ 269 mil. “Trabalhamos com agilidade para desburocratizar os processos e assim, ajudar esse projeto a sair com rapidez do papel”, diz Rogério Cruz. “Nasce aqui o maior projeto do nosso governo”, afirma Caiado ao projetar entrega da obra em setembro de 2023.

O prefeito também falou da satisfação pelas demandas solucionadas por ele e Caiado, desde o início das gestões. “Nunca é demais parabenizar todos os servidores que atuaram na linha de frente do combate à Covid 19. Agora, lidarão com esse novo e importante desafio, o Cora. Além de amparar quem dele precisar, tornará Goiânia centro de referência no tratamento e no combate ao câncer, tenho absoluta convicção”, pontua.

Rogério Cruz lembrou, ainda, que lançou, no final do ano passado, por iniciativa da primeira-dama, Thelma Cruz, o programa Goiânia Sempre Rosa, que tem por objetivo incentivar as goianienses a se cuidarem preventivamente contra o câncer de mama. “Na capital de Goiás, a luta não se dá só em outubro, mas o ano inteiro, como tem de ser”, aponta.

Ao lançar as obras, Caiado relatou as dificuldades burocráticas que enfrentou para cumprir todos os procedimentos necessários para dar início ao projeto. Parabenizou o prefeito de Goiânia pela celeridade com que providenciou a autorização para utilização do solo do terreno.

“Rogério Cruz me entregou tudo em tempo recorde, e devo dizer que nunca vi isso em lugar nenhum do País”, pontua. Ele lembra que a Câmara de Vereadores, por sua vez, também votou “em menos de 24 horas”, o projeto de lei nº 159/2022 que isentou o Estado de Goiás do pagamento da Taxa de Aprovação de Desmembramento da área destinada à construção.

“Se essa obra se torna hoje uma realidade, com previsão de ser entregue entre 18 e 20 meses, é porque houve uma parceria de transparência”, ressalta o governador, ao se referir aos esforços de todas as instituições e que se envolveram diretamente para acelerar os trâmites burocráticos.

O Cora

Com investimento de R$ 427,7 milhões de recursos do Tesouro Estadual, o Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Cora) terá área total construída de 44,7 mil metros quadrados e será erguido próximo à Central de Abastecimento de Goiás (Ceasa), em Goiânia.

Contará com 148 leitos destinados à internação de pacientes adultos e pediátricos, além de recepção, ambulatório, laboratório, setor de exames por imagem, centro de infusão quimioterápico, enfermaria, UTI adulto e pediátrico, centro cirúrgico, centro de material e esterilização, enfermaria, gerador de energia, farmácia, almoxarifado e serviços de apoio.

Na primeira etapa de funcionamento, o Governo de Goiás ofertará tratamento oncológico especializado às crianças e adolescentes. Na segunda fase, ampliará o tratamento especializado a adultos, além de oferecer serviços e exames de prevenção para identificar, monitorar e tratar de maneira precoce a ocorrência da doença.

O nome do hospital, em homenagem à sensibilidade e humanismo da poetisa goiana Cora Coralina, se soma à proposta de oferecer tratamento humanizado, moderno e de ponta aos pacientes.

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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