Temperatura cai a partir desta sexta, 29, e pode chegar a 10ºC em Goiás

Frentes frias

Chegou a hora de reforçar o agasalho para enfrentar o frio mais intenso que chega a Goiás. A previsão do tempo indica que nesta sexta, sábado e domingo, os termômetros podem registrar até 10ºC no estado. A queda não será parecida com a onda congelante de maio deste ano, mas será o suficiente para deixar as manhãs ainda mais frias. 

“Vamos ter um ‘bafinho’ chegando ao Centro-Sul goiano, nas regiões Sudeste e Sul do estado. Em Goiânia, a queda deve ser de 1ºC a 2ºC . Então, as temperaturas para esse fim de semana devem ser mais agradáveis”, explica o gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo), André Amorim.

O destaque para a amplitude térmica nesta sexta, que é a diferença entre as temperaturas mínima e máxima, fica para Jataí onde o dia começa com 11ºC e termina com 31ºC. Na capital, o termômetro deve variar entre 14ºC e 30ºC. Cristalina deve ter a menor temperatura do eatdo, chegando aos 10°C.

Segundo ele, as chuvas continuarão sem ocorrer até meados de setembro. A umidade do ar deve continuar em queda acentuada ficando abaixo de 20%, o que caracteriza estado de alerta. Amorim afirma que a seca está mais intensa, porém a queda acentuada e gradativa da umidade do ar é normal para o período.

 A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelece esse patamar quando o índice fica entre 12 e 20% e abaixo dele estado de emergência. A  redução de vapor d’água na atmosfera exige mais cuidados com a saúde, como evitar exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10 e 16 horas e utilização de soro fisiológico para olhos e narinas. 

Confira temperaturas para esta sexta, 29, com mínima de 10°C:

  • Cristalina: mínima de 10ºC e máxima de 26ºC 
  • Goiânia: mínima de 14ºC e máxima de 30ºC
  • Jataí: mínima de 11ºC e máxima de 31ºC
  • Rio Verde: mínima de 12ºC e máxima de 30ºC 
  • Caldas Novas: mínima de 12ºC e máxima de 29ºC  
  • Ipameri: mínima de 13ºC e máxima de 29ºC  
  • Itumbiara: mínima de 13ºC e máxima de 30ºC  

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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