Temperatura em Goiás pode chegar a 42°C

Goiás está enfrentando uma das ondas de calor mais intensas do ano, com temperaturas previstas para superar os 42°C em várias regiões do estado. Essa condição climática, causada por uma massa de ar quente e seca, traz consigo uma série de desafios para a população, especialmente em termos de saúde e segurança. Aqui, vamos explorar os principais aspectos desta onda de calor e como os moradores podem se proteger.
 
A onda de calor em Goiás é resultado de um sistema de alta pressão atmosférica que atua como um bloqueio para o avanço de sistemas frontais, contribuindo para a formação de uma “bolha de calor” na região. Essa massa de ar quente e seca vem ganhando força e afeta não apenas Goiás, mas também outras áreas dos estados de Mato Grosso, Tocantins, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná.
 
As regiões norte, noroeste, oeste e sudoeste de Goiás estão entre as mais afetadas pela onda de calor. Cidades como Porangatu, Cidade de Goiás, Montes Claros e Araguapaz devem registrar temperaturas próximas ou acima dos 42°C. Em Goiânia, as temperaturas também são elevadas, com previsões de até 40°C e umidade relativa do ar próxima de 12%.
 
A onda de calor oferece significativos riscos à saúde, especialmente para crianças e idosos. A combinação de altas temperaturas e baixa umidade do ar pode levar a problemas respiratórios e desidratação. É fundamental aumentar a ingestão de água e manter ambientes úmidos para aliviar o desconforto nas vias respiratórias. O uso de umidificadores de ar e hidratantes para a pele também são recomendados.
 
Para se proteger contra o calor extremo, é crucial manter-se hidratado, evitando atividades físicas intensas durante as horas mais quentes do dia. O uso de ar-condicionado de maneira moderada e a aplicação de hidratantes na pele são medidas importantes. Além disso, pendurar toalhas molhadas em varais dentro de casa pode ajudar a aumentar a umidade do ar e aliviar o desconforto.
 
A onda de calor aumenta significativamente o risco de queimadas, especialmente em unidades de conservação ambiental. Essas queimadas não apenas pioram a qualidade do ar, classificada como regular a “ruim” devido ao impacto das queimadas, mas também representam um perigo imediato para a população. As autoridades estão em alerta máximo para prevenir e combater essas queimadas.

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