Temperaturas mínimas reduzem em Goiás, mas com pouca umidade do ar

Previsão de sol e altas temperaturas para este sábado e domingo

As temperaturas mínimas na Região Centro Sul do Estado de Goiás podem reduzir nesta sexta-feira, 14, e sábado, 15. De acordo com o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (CIMEHGO), as temperaturas mínimas podem chegar a 12ºC em algumas cidades goianas no sul do estado.

Na capital Goiânia, a previsão para as temperaturas é de máxima de 30ºC e mínima de 15ºC. As maiores temperaturas previstas para este sexta-feira são em Porangatu, 35ºC, Aruanã, com 34ºC, e Rubiataba, com 32ºC.

A umidade relativa do ar permanece em estado de alerta em muitas cidades, podendo chegar a mínimo de 18% nas cidade da Região Sudoeste.

A previsão é de que cidades como Jataí, Goianésia, Rubiataba, Aruanã e Iporá podem registrar umidade relativa do ar abaixo de 20%. Em Goiânia, a mínima também permanece em estado de alerta com umidade relativa do ar chegando à mínima de 20% e máxima de 75%.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp