Tempestade causa alagamentos e estragos em Pirenópolis

Em um dia, Pirenópolis tem alagamento e registra 72 milímetros de chuva

Tempestade causa alagamentos e estragos em Pirenópolis

Uma chuva, que durou apenas 30 minutos, foi o suficiente para alagar as ruas e causar estragos em Pirenópolis, no Entorno do Distrito Federal, nesta terça-feira, 3. De acordo com o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), foram registrados 72 milímetros, número esperado para uma média de cinco dias. 

Somente no mês de dezembro, o município registrou aproximadamente 500 milímetros de chuva, quase o dobro previsto para o mês. O tempo acabou deixando o solo encharcado e colocou o município em alerta, com risco de alagamento. 

O nível do Rio das Almas chegou a subir 40 centímetros. O Corpo de Bombeiros informou que não precisou ser acionado, mas que segue acompanhando a situação. 

Chuvas pelo Estado

A combinação entre calor e umidade segue favorecendo áreas de instabilidade em todo o Estado. Com isso, pode haver pancadas de chuvas isoladas acompanhadas de rajadas de ventos e raios.

O Cimehgo alertou para o risco potencial para formação de tempestade em muitos pontos de Goiás. A umidade relativa do ar deve variar entre 55% e 95% em todas as regiões de Goiás. 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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