Tempo chuvoso durante as férias exige cuidados na hora de pegar estrada

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Tempo chuvoso durante as férias exige cuidados na hora de pegar estrada

O verão deve ser bastante chuvoso Goiás e em boa parte do Brasil. A estação coincide com as celebrações de fim de ano e as férias escolares, por isso muitas pessoas pegam a estrada para viajarem. A direção nessa condição meteorológica exige cuidados diferenciados com o veículo e na direção. A principal delas é a prevenção de acidentes com a consulta da previsão do tempo e reprogramação das atividades para quem a chuva parar.

 

O engenheiro de transportes e professor universitário Benjamim Santos explica que dirigir durante a chuva é arriscado. Ele lembra que a visibilidade fica prejudicada, árvores podem cair sobre a lataria e há risco de aquaplanagem – a perda de contato do pneu com o chão por causa da quantidade de água no asfalto. Essa combinação aumenta as chances de colisão com a traseira do veículo à frente, alagamento na pista que pode causar correnteza e levar o carro, além de entrada de água no escapamento e parada do motor

 

“Se a chuva estiver muito intensa e prejudicar a visão, o ideal é esperar a chuva passar. O motorista que insistir em dirigir deve guardar uma boa distância entre o veículo e o carro da frente com cerca de 20 a 30 metros na rodovia e de ao menos 5 metros na cidade. É importante também fazer manutenção no veículo antes do período chuvoso nos pneus, limpador de pára-brisas e freios. Uma precaução interessante inclui dirigir em velocidade moderada, o que seria equivalente a 20% menos que a permitida na via”, diz.

 

Benjamim pontua que uma das razões de dirigir devagar é evitar problemas com buracos na pista ao passar por poças de água, além da aquaplanagem. Quando o nível de água na pista ultrapassar a metade da altura das rodas, ele sugere ir até um lugar mais alto até a via se tornar segura para a locomoção. O acionamento dos bombeiros deve ocorrer quando o veículo é atingido por árvore ou se ficar ilhado, por exemplo.

 

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) aponta a diminuição da visibilidade, falta de atenção e velocidade incompatível como os principais motivos para ocorrência de acidentes sob a chuva. A corporação indica ainda a necessidade de os motoristas acendem os faróis baixos durante o dia, evitar manobras e freadas bruscas.  

 

As ultrapassagens devem ser evitadas, mas realizadas de forma segura, se necessária. Durante a aquaplanagem, a PRF destaca que os procedimentos corretos são segurar firmemente o volante, sem virar, tirar o pé do acelerador e diminuir a velocidade, mas não frear bruscamente e também estabelecer um padrão seguro de velocidade para a situação.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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