Tempo no final de semana em Goiás continua sob influência de chuvas

Tempo no final de semana continua sob influência de corredor de umidade e chuvas

As chuvas fortes e frequentes que têm causado alagamentos e queda de árvores na capital goiana devem permanecer neste primeiro final de semana do ano de 2024. Segundo o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), este sábado, 6, ainda será marcado pela influência da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) sobre o Brasil. 

A ZCAS é responsável pela formação de um corredor de umidade e chuvas que saem da Região Norte do País e vão até a Região Sudeste, causando instabilidade no tempo de diversos estados brasileiros, inclusive Goiás. Dessa forma, o estado goiano terá chuvas volumosas em diversas regiões. 

Diante disso, o órgão alerta para risco de chuvas intensas que podem chegar a 70 mm/dia em várias regiões do estado, com rajadas de vento acima de 60 km/h. Em Goiânia, a previsão é de variação de nebulosidade, sol e pancadas de chuvas isoladas, com temperatura máxima de 30ºC e umidade do ar variando entre 50% e 95%. 

Entre os demais municípios cuja variação do tempo é aferida pelo Cimehgo, Flores de Goiás, Porangatu e Araguapaz podem registrar temperatura máxima de 32ºC. Porangatu, Flores de Goiás e Araguapaz estão com as maiores estimativas de precipitação, com 30mm no primeiro e 15mm nos dois últimos. 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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