Tempo permanece seco nos primeiros dias de julho em Goiás

Massa de ar quente deixa umidade abaixo dos 20% no Centro-Oeste

De acordo com o boletim do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) divulgado para esta segunda-feira, 3, nos primeiros 15 dias do mês de julho haverá um predomínio de uma massa de ar seco na região central do Brasil, e sem ocorrência de chuvas no período.

A previsão é de que, nos primeiros 13 dias do mês, as temperaturas mínimas permaneçam baixas e a umidade relativa do ar continue em queda, podendo colocar Goiás em estado de alerta, com índices abaixo de 20%.

Previsão do tempo em Goiânia permanece estável

Para esta segunda-feira, 3, a previsão é de temperatura máxima de 30ºC e umidade do ar variando entre porcentagens de 22% e 85% em Goiânia. A menores temperaturas no estado de Goiás poderão ser observadas nas cidades de Cristalina, 11ºC, em Davinópolis, 12ºC, e em Nova Aurora, 13ºC.

Além de Goiânia, as menores variações da umidade relativa do ar podem ser percebidas em Jataí e Goianésia, ambas cidades com previsão de 22% no quesito. Com a umidade relativa chegando a porcentagens tão baixas, o Cimehgo faz um alerta sobre o aumento da intensidade de risco de incêndio em todo estado de Goiás.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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