Temporal em Juiz de Fora: Ventos de 100 km/h deixam bairros sem luz

Com ventos de quase 100 km/h, o temporal em Juiz de Fora provocou quedas de árvores e deixou diversos bairros sem luz, gerando transtornos para a população. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, mais de 70 mil pessoas ficaram sem energia devido ao fenômeno climático. A Cemig, em nota, não confirmou o número exato, mas informou que está trabalhando para restabelecer o fornecimento de eletricidade nas áreas afetadas. O episódio de forte chuva ocorreu na noite de domingo (5) e deixou um rastro de destruição pela cidade.

A Defesa Civil de Juiz de Fora registrou mais de 20 ocorrências em decorrência do temporal, incluindo 56 quedas de árvores em diferentes pontos do município. A manhã seguinte, na segunda-feira (6), ainda apresentava ruas interditadas devido aos danos causados pela chuva intensa. De acordo com dados da Prefeitura, o volume de chuva chegou a quase 40 mm, sendo 25 mm em apenas 10 minutos. As rajadas de vento alcançaram quase 100 km/h, resultando em aproximadamente 10 pontos de alagamento. O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb) está realizando a limpeza de pelo menos sete locais atingidos.

Em diferentes bairros como Aeroporto, São Pedro, Democrata, Nossa Senhora de Fátima, Jardim Glória e Granbery, a falta de energia elétrica foi sentida pela população. A ação rápida e eficiente da Cemig é fundamental para normalizar a situação nessas regiões afetadas. Pontos como a Rua Monsenhor Gustavo Freire, no Bairro Dom Bosco, sofreram com desabamentos de paredes sobre veículos estacionados, enquanto outras regiões tiveram carros danificados por árvores caídas, felizmente sem deixar feridos.

Diversas vias da cidade precisaram ser interditadas devido às quedas de árvores, tornando o tráfego de veículos complicado. Ruas como a Halfeld, José Romão Guedes, Professor Clóvis Jaguaribe, Celina Maria Ribeiro, a entrada do Bairro Guaruá, entre outras, foram impactadas pela força dos ventos. As imagens compartilhadas nas redes sociais mostram a magnitude da tempestade que assolou Juiz de Fora, evidenciando a necessidade de medidas urgentes para a recuperação dos danos causados.

A gravidade do temporal que atingiu a região de Juiz de Fora reforça a importância de medidas preventivas e de resposta eficaz por parte das autoridades competentes. A colaboração da população ao seguir orientações de segurança é essencial para minimizar os riscos durante eventos climáticos extremos. A solidariedade e a união da comunidade local se mostram fundamentais para a superação dos desafios provocados por situações de emergência como essa. O Diário do Estado acompanha de perto os desdobramentos desse episódio e está comprometido em manter a população informada sobre as ações de recuperação e prevenção na cidade.

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Filhote de mico Murf resgatado de incêndio morre em MG após período de reabilitação

Filhote de mico que sobreviveu a incêndio florestal morre durante período de reabilitação em MG

Após ser resgatado das chamas, Murf, como passou a ser carinhosamente chamado, acabou morrendo após 70 dias de reabilitação. Incêndio em parque estadual do Diário do Estado durou 9 dias.

Mico é resgatado por bombeiros no Pau Furado; combate ao incêndio chegam ao terceiro dia

O filhote de mico da espécie de primatas sagui-do-tufo-preto, que foi resgatado no incêndio do Parque Estadual Pau Furado no ano passado, em Uberlândia, infelizmente acabou morrendo durante o processo de reabilitação. A informação foi confirmada ao Diário do Estado, pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), na sexta-feira (10).

Durante o incêndio, foram queimados 531 hectares de área de preservação ambiental, o equivalente a 743 campos de futebol.

Segundo o instituto, o animal deu entrada no Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras), localizado em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, no dia 18 de setembro de 2024. No entanto, após 70 dias de reabilitação, ele acabou morrendo, em 2 de dezembro.

O sagui foi resgatado com vida do grave incêndio florestal que atingiu a unidade de conservação mineira, porém assustado e desorientado. Assim que foi salvo pelo Corpo de Bombeiros, foi levado para atendimento e passou a ser chamado carinhosamente de “Murf” pelos veterinários da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

O pequeno Murf passaria os próximos meses no centro de triagem, sendo colocado junto a outros animais silvestres, para que criasse o próprio bando e pudesse, posteriormente, retornar à natureza com segurança para encontrar outros micos da mesma espécie. Contudo, ele acabou morrendo após 70 dias de reabilitação. A causa da morte não foi identificada.

O IEF informou que não foram observados sintomas indicativos de enfermidade até o momento da morte do animal.

O incêndio no Parque Estadual Pau Furado, cuja área de preservação ambiental abrange os municípios de Uberlândia e Araguari, durou nove dias na região do Diário do Estado, tendo início no dia 1º de setembro. Quando Murf foi encontrado, o combate ao fogo havia chegado ao terceiro dia.

“Nos Cetras, a maioria dos animais que vão ao óbito tem suas carcaças congeladas e destinadas à incineração. Outra possibilidade é a doação para instituições de pesquisa e ensino para atividades acadêmicas, como taxidermia. Quando necessário, é realizada necropsia para identificar a causa da morte”, esclareceu em nota.

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