Tenente da PM é réu por morte de garota de programa em BH: detalhes

tenente-da-pm-e-reu-por-morte-de-garota-de-programa-em-bh3A-detalhes

Tenente da reserva da PM vira réu por morte de garota de programa

O Diário do Estado relata que Marcos Antônio Januário foi preso em flagrante no bairro Carlos Prates, em Belo Horizonte, após a vítima ser encontrada sem vida em um apartamento. O veículo de comunicação tenta contato com a defesa do tenente da reserva da Polícia Militar.

A Justiça de Minas Gerais aceitou uma denúncia do Ministério Público nesta quarta-feira (12) e vai julgar Marcos Antônio Januário, tenente da reserva da Polícia Militar, pela morte de uma garota de programa em Belo Horizonte. A vítima foi encontrada sem vida, com um tiro na cabeça, em um apartamento no bairro Carlos Prates, na Região Noroeste da capital mineira.

O policial foi preso em flagrante no último 16 de outubro. O Diário do Estado tenta contato com a defesa dele.

De acordo com o boletim de ocorrência, equipes da PM foram acionadas após uma testemunha informar que uma mulher havia sido baleada em um prédio da Rua Itambacuri. No local, os militares encontraram Marcos Antônio Januário. Conforme o registro da corporação, ele estava armado e resistiu à abordagem.

Durante a ação, o homem foi contido e preso. Em seguida, disse que havia “feito besteira” e indicou o número do apartamento onde a vítima estava.

Ao entrarem no imóvel, os militares encontraram a mulher sem roupas, caída no chão do quarto, sem sinais vitais e com sangramento na região da cabeça. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou o óbito.

Testemunhas relataram à polícia que a vítima e uma amiga trabalhavam como garotas de programa e haviam alugado o apartamento para atender clientes. Elas disseram que ouviram um barulho alto pouco tempo depois de o tenente da reserva chegar.

A perícia da Polícia Civil esteve no local e apreendeu uma pistola, três celulares, uma máquina de cartões de crédito e um estojo de munição deflagrado. Segundo os peritos, o disparo atingiu a mulher no nariz e o projétil saiu pela nuca. Não foram encontrados indícios de luta ou desordem no cômodo.

Na sede do 34º Batalhão, o tenente da reserva afirmou, inicialmente, que havia contratado os serviços da vítima, mas que houve um desentendimento antes do início do programa. Ele alegou que, durante a discussão, a mulher tentou tomar sua arma, o que teria provocado um “disparo acidental”. Posteriormente, na presença de advogados, o suspeito preferiu permanecer em silêncio. A investigação ficou sob responsabilidade do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A Corregedoria da Polícia Militar também acompanhou o caso.

Box de Notícias Centralizado

🔔 Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram e no WhatsApp