A tensão entre Ucrânia e Rússia atingiu um novo nível, com a Ucrânia acusando a Rússia de disparar um míssil balístico intercontinental contra empresas e infraestrutura na cidade de Dnipro, no centro-leste do país. Os mísseis balísticos intercontinentais possuem alcance de milhares de quilômetros e podem carregar ogivas convencionais ou nucleares, representando uma ameaça significativa para qualquer região atingida.

Segundo informações da força aérea ucraniana, o ataque foi lançado a partir da região de Astrakhan, na Rússia, e teria como alvo empresas e infraestrutura crítica na cidade de Dnipro. Este seria o primeiro ataque desse tipo e levanta preocupações sobre a escalada do conflito entre os dois países vizinhos. Os militares ucranianos relataram a interceptação de seis mísseis de cruzeiro Kh-101, ressaltando a gravidade da situação.

Enquanto a Ucrânia acusa a Rússia de lançar mísseis balísticos intercontinentais, o Ministério da Defesa russo informou que intercepou dois mísseis de cruzeiro britânicos. A troca de acusações e a escalada das tensões militares entre os países levaram os Estados Unidos a fecharem temporariamente sua embaixada em Kiev, recebendo informações sobre um potencial ataque aéreo significativo na região.

A situação foi agravada após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, autorizar o uso de artefatos contra o território russo, aumentando as possibilidades de conflito armado. O presidente russo, Vladimir Putin, por sua vez, assinou um decreto que amplia as possibilidades de uso de armas nucleares, intensificando a preocupação internacional em relação à região.

Diante desse cenário tenso, é crucial acompanhar de perto os desdobramentos e as negociações diplomáticas entre os países envolvidos. Com a ameaça de ataques com mísseis balísticos e o uso potencial de armas nucleares, a comunidade internacional precisa agir de forma coordenada para evitar uma escalada ainda maior do conflito. O fechamento temporário da embaixada dos EUA na Ucrânia e as ações militares em curso exigem atenção e resolução rápida para garantir a segurança e estabilidade na região. Os próximos passos das autoridades e líderes envolvidos serão determinantes para o desfecho desse impasse.