Tentativa de assalto a Silas Malafaia resulta em tiroteio no Rio de Janeiro

O pastor e empresário Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, foi alvo de uma tentativa de assalto na tarde desta terça-feira, 26, no bairro de Olaria, zona norte do Rio de Janeiro. O episódio culminou em um tiroteio entre os seguranças do religioso e os criminosos, mas ninguém ficou ferido fatalmente.

O incidente ocorreu por volta das 18h, enquanto Malafaia se dirigia à sede de sua igreja, localizada na Penha. Ele estava em seu veículo blindado, um BMW, quando foi abordado por assaltantes. Segundo relatos, os suspeitos ordenaram que o pastor abaixasse os vidros do carro, mas ele se recusou.

A reação partiu dos seguranças que acompanhavam o pastor em outro veículo, um Corolla. Houve troca de tiros no local, causando pânico entre pedestres, conforme registrado por câmeras de segurança que flagraram pessoas correndo para se proteger.

Silas Malafaia saiu ileso, e os assaltantes fugiram sem levar nada. Mais tarde, um homem foi detido ao buscar atendimento em um hospital para tratar ferimentos, sendo identificado como um dos possíveis participantes do crime.

A Polícia Militar, acionada para atender à ocorrência, informou que três policiais de folga estavam entre as vítimas do assalto. Eles estavam em um veículo particular e foram abordados pelos mesmos criminosos. A Corregedoria da PM apura se esses agentes, que estavam fora de serviço, trabalhavam como seguranças remunerados do pastor no momento do ataque.

Até o momento, as identidades dos envolvidos não foram divulgadas, e a assessoria de Silas Malafaia não se pronunciou sobre o caso. As investigações continuam.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

MS alerta sobre ressurgimento do sorotipo 3 da dengue

O Brasil está enfrentando um aumento preocupante no registro de casos do sorotipo 3 da dengue, especialmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Amapá e Paraná. Essa ampliação foi observada principalmente nas últimas quatro semanas de dezembro de 2024, um período que tem alarmado as autoridades sanitárias do país.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o sorotipo 1 da dengue foi o mais predominante em 2024, identificado em 73,4% das amostras que testaram positivo para a doença. No entanto, estamos vendo uma mudança significativa para o sorotipo 3, como destacou a secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, durante uma coletiva de imprensa recente.

O sorotipo 3 não circula no Brasil desde 2008, o que significa que grande parte da população está suscetível a essa variante do vírus. “Temos 17 anos sem esse sorotipo circulando em maior quantidade. Então, temos muitas pessoas suscetíveis, que não entraram em contato com esse sorotipo e podem ter a doença”, explicou Ethel Maciel.

Monitoramento e prevenção

Diante desse cenário alarmante, o Centro de Operações de Emergência (COE) está intensificando o monitoramento da circulação desses vírus. Uma projeção baseada nos padrões registrados em 2023 e 2024 indica que a maior parte dos casos de dengue esperados para 2025 deve ser contabilizada nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná. Nessas localidades, é esperada uma incidência acima do que foi registrado ao longo do ano passado.

O efeito do El Niño e as altas temperaturas, combinados com extremos de temperatura e a seca, contribuem para a proliferação de mosquitos, principais vetores da dengue. “Também temos o problema da seca, que faz com que as pessoas armazenem água, muitas vezes, em locais inadequados. E isso também faz com que a proliferação de mosquitos possa acontecer”, explicou Ethel Maciel.

Outras doenças vetoriais

Além da dengue, outras doenças vetoriais também estão sendo monitoradas. Nas últimas quatro semanas de 2024, 82% do total de casos prováveis de Zika identificados no país se concentraram no Espírito Santo, Tocantins e Acre. Já para a Chikungunya, 76,3% dos 3.563 casos prováveis identificados se concentraram em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul.

Os estados se repetem, alguns deles, para dengue, Zika e Chikungunya, destacou a secretária, evidenciando a necessidade de uma abordagem integrada na prevenção e controle dessas doenças.

A febre do Oropouche também apresentou um aumento significativo, com 471 casos identificados na primeira semana de 2024 e 98 casos na primeira semana de 2025. A maior concentração de casos está no Espírito Santo, com casos importados em outros estados como Rio Grande do Norte, Goiás, Distrito Federal, Paraná e Rio Grande do Sul.

Diante desses dados alarmantes, é crucial que a população adote medidas de prevenção, como eliminar locais de reprodução do mosquito Aedes aegypti e manter hábitos de higiene e vigilância sanitária.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp