Tentativa de assalto choca no Leblon: DJ arrastada em cena violenta. População clama por mais segurança.

Uma cena chocante de tentativa de assalto no Leblon, bairro nobre no Rio de Janeiro, chamou a atenção nas redes sociais. A vítima, identificada como DJ Cecília Papi, foi surpreendida por um ladrão de moto enquanto voltava do trabalho. O incidente ocorreu no último domingo, na Avenida Ataulfo de Paiva.

Nas imagens capturadas por câmeras de segurança, é possível ver o momento em que o criminoso se aproxima da DJ por trás e tenta arrancar sua bolsa. Ao resistir, Cecília é arrastada pela rua enquanto segura firmemente na alça da bolsa. A ação violenta só termina quando o assaltante perde o controle da moto e colide em uma barraca de um ponto de táxi.

A valentia da vítima fica evidente quando ela consegue escapar do agressor e sai correndo em busca de ajuda. Em entrevista, Cecília relatou o trauma vivido durante o assalto. “Essa tentativa de assalto aconteceu comigo no Leblon, em plena luz do dia. Estou apavorada e com muito medo. Não dá para normalizar essa violência do Rio de Janeiro”, desabafou a DJ.

O comportamento do bandido e a brutalidade do ataque repercutiram nas redes sociais, com muitos internautas expressando solidariedade à vítima e indignação com a situação de insegurança na cidade. A DJ fez um apelo para que as pessoas fiquem atentas, se cuidem e denunciem casos semelhantes. A mensagem é clara: não podemos aceitar essa rotina de violência e precisamos lutar por uma cidade mais segura para todos.

Em meio a um cenário de aumento da criminalidade, casos como o da DJ Cecília Papi chamam a atenção para a necessidade de medidas mais efetivas por parte das autoridades. A população clama por mais segurança nas ruas e uma resposta rápida e eficaz diante de situações de violência como essa. Enquanto isso, a vítima tenta se recuperar do susto e seguir em frente, consciente de que a luta por um ambiente mais seguro é responsabilidade de todos.

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Justiça bloqueia bens da prefeita e do secretário de Saúde de Cabo Frio após denúncias de colapso na saúde

Justiça determina bloqueio de bens da prefeita de Cabo Frio e do secretário de Saúde após MPRJ denunciar colapso na saúde

A Justiça determinou o bloqueio de bens da prefeita de Cabo Frio, Magdala Furtado, e do secretário de Saúde, Bruno Alpacino Velame Reis, após colapso na saúde pública da cidade da Região dos Lagos do Rio de Janeiro. A decisão ocorreu durante o plantão judiciário desta quarta-feira (25) depois que o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou o descumprimento de uma liminar, concedida no dia 19 de dezembro, que exigia a regularização imediata dos serviços de saúde na cidade.

A ação, ajuizada pela 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Cabo Frio, revelou graves problemas na gestão da saúde pública, como suspensão de atendimentos e falta de insumos básicos. Como resposta, a Justiça fixou uma multa diária de R$ 100 mil aos gestores, retroativa à data da intimação, totalizando, até esta quarta-feira, R$ 550 mil, referente a cinco dias de descumprimento. O MPRJ assegurou que a multa incida exclusivamente sobre o patrimônio pessoal dos gestores, evitando onerar os cofres públicos.

Na decisão do dia 19 de dezembro, a Justiça já havia determinado que o município restabelecesse o atendimento integral em hospitais, UPAs e unidades básicas, garantindo a presença de medicamentos, insumos e equipes completas. No entanto, inspeções realizadas pelo MPRJ, em conjunto com o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), comprovaram o descumprimento das determinações, deixando a população exposta a condições precárias de atendimento.

Entre as irregularidades constatadas nas vistorias, segundo o MPRJ, estão: a ausência de insumos básicos, como medicamentos e materiais de limpeza, condições inadequadas para os profissionais da saúde, no Hospital Municipal São José Operário, a equipe médica relatou que a falta de recursos impossibilitaria atender uma alta demanda em casos de emergência, no Hospital Otime Cardoso dos Santos, que reabriu após greve, a baixa procura foi atribuída à falta de comunicação à população sobre o retorno dos serviços.

“A inércia dos gestores diante de uma decisão judicial clara e vinculante representa uma grave violação ao direito fundamental da população”, enfatizou o promotor André Luiz Farias, responsável pela ação. O DE pediu um posicionamento da Prefeitura, mas até a última atualização desta reportagem não houve retorno.

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