Tentativa de estupro no Parque Olhos D’Água em Brasília alerta frequentadores: “Estupradores no Parque”

Tentativa de estupro em parque da Asa Norte, em Brasília, alerta frequentadores

Mulher que caminhava no Parque Olhos D’Água foi abordada e levada para mata; estupro só não ocorreu porque outras pessoas viram e gritaram por socorro. Instituto Brasília Ambiental, responsável pelo local, diz que ‘foi um caso pontual’.

Uma tentativa de estupro no Parque Olhos D’Água, em uma área nobre da Asa Norte, em Brasília [https://de.globo.com/df/distrito-federal/cidade/brasilia/], resultou em uma pichação de alerta aos frequentadores. O crime ocorreu na tarde de sexta-feira (6) e o recado escrito com tinta na pista de caminhada (veja imagem acima) foi apagado pela administração do parque, nesta segunda-feira (9).

“Estupradores no Parque”, dizia a frase.

Marcela Versiane, superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água, do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), diz que “foi um caso pontual” (veja declaração completa mais abaixo).

Testemunhas que estavam no Olhos D’Água na sexta-feira disseram que o estupro só não aconteceu porque havia mais pessoas no local, que começaram a gritar por socorro. A vítima caminhava quando foi abordada e puxada para uma área de mata.

Alertados pelos frequentadores, os seguranças socorreram a mulher. O suspeito, segundo as testemunhas, pulou a cerca – o parque público é todo cercado. A Polícia Militar foi chamada pelos vigias, mas o homem não foi encontrado.

A pichação na pista de caminhada do Parque Olhos D’Água se espalhou nas redes sociais. Entre os frequentadores, o assunto também chamou a atenção e foram dados alertas para que as pessoas redobrassem o cuidado, principalmente nos locais menos movimentados.

“É uma situação inaceitável. Você vai para um parque público, precisando espairecer, desestressar, vai com toda confiança no poder público e, ao chegar lá, sofre uma tentativa de estupro. É algo assim inimaginável e torna todas as frequentadoras do parque vulneráveis”, diz uma frequentadora que prefere não ser identificada.

A Polícia Militar do Distrito Federal disse que reforçou o patrulhamento na área externa do parque. Segundo a PM, policiais de motocicleta também devem percorrer as trilhas usadas pelos frequentadores.

O QUE DIZ O INSTITUTO BRASÍLIA AMBIENTAL, RESPONSÁVEL PELO PARQUE

Marcela Versiane, superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água, do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), respondeu à TV Globo em nome do governo do Distrito Federal. Veja o que diz a superintendente.

“Nossa equipe da unidade acolheu a vítima, demos todo o suporte necessário e acionamos as autoridades competentes para essa situação. Foi um caso pontual e nós temos um histórico dentro da nossa unidade de concentração muito bom com relação a ocorrências de todos os tipos.

Também já reiteramos mais de uma vez a solicitação de ronda motorizada para a vigilância patrimonial da unidade. Nós vamos trazer uma segurança um pouco maior para os nossos usuários e também melhorar a nossa vigilância patrimonial.”

O PARQUE OLHOS D’ÁGUA

Parque Olhos D’Água, na Asa Norte, em Brasília – Foto: Instituto Brasília Ambiental/ Divulgação

O Parque Ecológico Olhos d’Água, fica entre as quadras 413/414 Norte, em Brasília. A área de preservação surgiu a partir da pressão dos moradores da Asa Norte e defensores do meio ambiente.

O parque é totalmente cercado e abre das 6h às 20h, com entrada gratuita. O nome Olhos d’Água é em função das nascentes que existem no local. Além da água, a área é composta por fragmentos de vegetação de mata de galeria e Cerrado.

Criado oficialmente em 12 de setembro de 1994, o parque tem 21 hectares. Trilhas, pista de caminhada, parque infantil, circuito de ginástica, Ponto de Encontro Comunitário (PEC), quiosque, banheiros e bebedouros, além de gramado para banho de sol e piquenique fazem parte das atrações.

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Deputado do PL é suspeito de trocar fotos íntimas com adolescente: seguranças e assessor presos por invasão

Deputado do PL é suspeito de trocar fotos íntimas com um adolescente

Seguranças e assessor do deputado federal foram presos por invadir residência de
menor e obrigá-lo a apagar fotos íntimas

O deputado Professor Alcides Ribeiro, do PL de Goiás, é investigado pela suspeita
de trocar fotos íntimas com um adolescente. Nesta quinta-feira, a Polícia Civil cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão contra três pessoas denunciadas por invadir a residência do menor para apagar as imagens que estariam no celular dele.

Um dos presos é segurança do parlamentar e mora na casa de Ribeiro em Aparecida
de Goiânia e outro é assessor parlamentar do deputado.

Polícia Civil prendeu um dos suspeitos na casa do deputado Alcides Ribeiro em Aparecida de Goiânia. Deputado Alcides Ribeiro é apontado por supostamente ter trocado fotos íntimas com adolescente. Polícia Civil de Goiás investiga ameaça a um adolescente por funcionários do deputado Alcides Ribeiro.

Eles foram acusados de roubo e ameaça por entrarem armados na casa do adolescente para apagar provas de uma suposta relação entre ele e Ribeiro. Eles
fizeram com que o menor fornecesse a senha do celular para apagar imagens que
estavam na galeria de fotos e salvas na “nuvem”.

Os mandados foram cumpridos pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Aparecida de Goiânia. Em contato com a coluna, o deputado Alcides Ribeiro informou que está se deslocando para Goiás e deverá se pronunciar sobre o caso.

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