Terceira pessoa é presa suspeita de participar de “Central telefônica de golpes”, em Goiânia

Uma mulher, 25 anos, foi presa suspeita de fazer parte de uma organização criminosa especializada em estelionatos em Goiânia. O mandado de prisão preventiva foi cumprido pela Polícia Civil de Goiás, por meio da 23ª Delegacia Distrital de Polícia (DDP) de Goiânia, com apoio da equipe da 9ª.

O grupo sediado no estado de São Paulo mantinha uma falsa central telefônica e ligava para as vítimas informando sobre a suposta clonagem de cartões bancários, enganando as vítimas e fazendo elas entregarem os cartões e senha espontaneamente. A presa é investigada por ser uma das líderes do grupo, além de responsável por recolher os cartões, usar máquinas em seu nome para transações e permitir que na sua casa funcionasse a falsa central. 

A investigação começou há três meses, e ao saber sobre a apuração do fato, a suspeita fugiu para outro estado. Porém, depois de diligências, a equipe da 23ª DDP apurou que a mulher teria retornado a Goiânia, e embarcaria no aeroporto Santa Genoveva com destino a São Paulo. Assim, a PC deflagrou a operação que resultou na prisão da mulher, na última quinta-feira, 04, no portão de embarque do Aeroporto Santa Genoveva. A ação teve apoio de servidores da Infraero e da Polícia Federal. 

Conforme a PC, cerca de 40 pessoas caíram no golpe somente em Goiânia. Foi solicitado o bloqueio das contas bancárias dos integrantes da organização criminosa, pleito acatado pelo Poder Judiciário. 

Essa é a terceira prisão da Operação Conexão SP. Na semana anterior uma pessoa foi presa em Trindade e outra em São Paulo. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão.

A mulher presa deve responder por organização criminosa e estelionatos qualificados continuados

Foto: Polícia Civil

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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