“Teremos lá dentro um pastor”, afirma Bolsonaro sobre segunda indicação ao STF

Nesta segunda-feira, 05, durante aniversário do presidente da Assembleia de Deus, na sede da igreja em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que sua próxima indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF) será um pastor.

O presidente disse que foi precipitado as críticas por  não ter indicado um evangélico para a vaga de Celso de Mello. “A segunda vaga, [cuja indicação ocorrerá] em julho do ano que vem, com toda certeza, mais que um terrivelmente evangélico, se Deus quiser nós teremos lá dentro um pastor”, afirmou o presidente, que recebeu aplausos.

“Imaginemos as sessões do Supremo Tribunal Federal começarem com orações”, falou o presidente. “Isso não é mérito meu, é mérito de Deus”, acrescentou.

Durante comemoração dos 86 anos de José Wellington.presidente nacional da Assembleia de Deus, ele afirmou que já tinha recebido recado sobre o tema. “Aqui todos nós somos terrivelmente evangélicos”, disse um dos oradores a Bolsonaro, em relação à escolha do próximo ministro do STF.

O evento contou com a presença do prefeito Bruno Covas (PSDB), candidato à reeleição, seu concorrente Andrea Matarazzo (PSD) , cuja vice, a deputada estadual Marta Costa (PSD-SP), é filha do homenageado, os ministros Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) e Milton Ribeiro (Educação) e o ex-ministro Gilberto Kassab (PSD). 

Foto: Reprodução

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Lula impõe veto ao indulto de Natal para condenados do 8 de janeiro

Lula Impõe Veto ao Indulto de Natal para Condenados do 8 de Janeiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou o indulto de Natal para os condenados pelos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, marcando o segundo ano consecutivo em que o benefício é negado aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado. O anúncio foi feito na noite de 23 de dezembro, um dia antes da véspera de Natal, destacando a firmeza do governo em lidar com esses crimes.

Além disso, o indulto não será concedido a condenados por abuso de autoridade e crimes contra a administração pública, como peculato e corrupção passiva. O decreto também exclui aqueles condenados por crimes hediondos, tortura e violência contra a mulher, crianças e adolescentes. Integrantes de organizações criminosas, condenados em regimes disciplinares diferenciados e aqueles que fizeram acordos de colaboração premiada também estão fora do benefício.

Por outro lado, o indulto será concedido a gestantes com gravidez de alto risco, comprovada por laudo médico. Mães e avós condenadas por crimes sem grave ameaça ou violência também terão direito ao benefício, desde que comprovem ser essenciais para o cuidado de crianças até 12 anos com deficiência.

Saúde e condições especiais

O decreto prevê o perdão da pena para pessoas infectadas com HIV em estágio terminal, ou aquelas com doenças graves crônicas sem possibilidade de atendimento na unidade prisional. Pessoas paraplégicas, tetraplégicas, cegas e portadoras do espectro autista em grau severo também serão beneficiadas.

Este decreto reforça a posição do governo em relação aos atos antidemocráticos e crimes graves, enquanto oferece alívio a grupos vulneráveis. As pessoas contempladas pelo benefício terão, na prática, o perdão da pena e o direito à liberdade.

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