Termina hoje prazo de inscrição do Encceja

As provas serão aplicada no dia 16 de setembro

Os brasileiros residentes no exterior que não concluíram os estudos na idade apropriada e quiserem fazer o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) têm até as 23h59 desta segunda-feira (9/7) para fazer a inscrição. A participação é gratuita e as inscrições são feitas pela internet.

As provas serão aplicada no dia 16 de setembro. A aprovação garante uma certificação de conclusão no ensino fundamental ou médio. Para fazer as provas do ensino fundamental é preciso ter a idade mínima de 15 anos e, para o médio, de 18 anos. A versão deste ano será realizada em 12 países: Bélgica (Bruxelas); Espanha (Barcelona e Madri); Estados Unidos (Boston, Nova Iorque e Miami); França (Paris); Guiana Francesa (Caiena); Holanda (Roterdã); Itália (Roma); Japão (Nagóia, Hamamatsu e Tóquio); Portugal (Lisboa); Reino Unido (Londres); Suíça (Genebra); e Suriname (Paramaribo). A exame também será aplicado a pessoas privadas de liberdade no exterior em Tóquio, Caiena e Istambul de 17 a 28 de setembro.

No momento da inscrição é necessário informar o número de CPF que será utilizado para emissão do certificado e da declaração parcial de proficiência, além do número do passaporte. No caso das inscrições dos brasileiros submetidos a penas privativas de liberdade as inscrições serão feitas pelos responsáveis nos Consulados-Gerais nas cidades onde haverá aplicação das provas.

Provas

Com relação ao ensino fundamental, cada prova tem 30 questões de múltipla escolha nas áreas ciências naturais, matemática, língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes, educação física, redação,  história e geografia. No ensino médio as áreas são: ciências da natureza e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, linguagens e códigos e suas tecnologias, redação, ciências humanas e suas tecnologias. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) oferece materiais de estudo gratuitos, como apostilas para participantes e professores de Educação de Jovens e Adultos (EJA), além das provas do ano passado.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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