Decisão foi aprovada em segunda e última votação na sessão de ontem da Câmara Municipal de Goiânia
A prefeitura terá que instalar sistema de câmeras de monitoramento em todos os terminais de ônibus da capital com objetivo de coibir e identificar a ação de marginais. A decisão foi aprovada em segunda e última votação na sessão de ontem da Câmara Municipal de Goiânia. O projeto de lei, de autoria da vereadora Tatiana Lemos (PCdoB), prevê a instalação de câmeras em pontos com maior índice de assaltos, apontados por levantamento da Guarda Civil Metropolitana (GCM).
De acordo com a proposta da vereadora, o custo e a instalação do equipamento devem ser feitos pelas empresas concessionárias, bem como as despesas com a instalação de câmeras e demais equipamentos para garantir mais segurança a passageiros e comerciantes. A matéria ressalta ainda que os custos do sistema de monitoramento não poderão ser inseridos na planilha de custo para reajuste da tarifa.
“O investimento não poderá ser computado na planilha de aumento das tarifas do transporte público; as imagens deverão ser capturadas em alta qualidade e em cores nítidas para permitir a identificação de assaltantes, criminosos e suspeitos; as imagens devem ser armazenar por pelo menos, 120 dias”, completou a vereadora.
Antes de se tornar Lei, o projeto precisa ser sancionado pelo prefeito Iris Rezende (MDB) e pública no Diário Oficial. A vereadora acredita que o prefeito irá sancionar seu projeto por se tratar, “de uma iniciativa de grande alcance social. Não podemos ficar omissos e indiferentes diante de situações risco imposta por ações criminosas. Portanto, o objetivo primordial da nossa proposta é previr ações de violência, aprimorando as condições de segurança nos terminais através de medidas eficazes para mudar essa realidade”, justifica Tatiana Lemos.
Segundo a parlamentar, o público alvo dos marginais que atuam em terminais são trabalhadores, estudantes, crianças, jovens, adultos e idosos. “Eles levam tudo dessas pessoas. Celulares, bolsas, fones de ouvidos, jóias, relógios e, pasmem, até marmita do trabalhador”, concluiu Tatiana.