Terremoto de magnitude 6,2 atinge a China e aterroriza clientes de restaurante

Terremoto de magnitude 6,2 atinge a China e aterroriza clientes de restaurante

Câmeras de segurança de um restaurante na província de Linxia, no noroeste da China, registraram o momento em que pessoas saíram correndo do local durante um terremoto de magnitude 6,2 que atingiu o condado e a província de Gansu nesta segunda-feira, 18. Os vídeos foram obtidos pela agência britânica Reuters.

Nas imagens é possível ver o momento em que os clientes estão sentados em mesas dentro do restaurante enquanto comem. Em seguida, eles sentem o tremor e passam a correr para fora do estabelecimento.

Assista ao vídeo:

 

Segundo autoridades chinesas, mais de 100 pessoas morreram em virtude dos tremores que foram registrados perto da fronteira de Gansu e Qinghai, em uma região montanhosa remota. A agência estatal Xinhua informou que o terremoto começou por volta das 23h59 (horário local) e chegaram a ser sentidos em Shaanxi, uma província a cerca de 570 km do epicentro.

As autoridades em Gansu confirmaram a morte de 105 pessoas, além de 397 feridos e mais de 4.700 casas destruídas. Já em Haidong, na província de Qinghai, foram registraram 13 mortes e 182 feridos. Ainda, 20 pessoas estão desaparecidas.

Nesta terça-feira, 19, o presidente chinês Xi Jinping afirmou que “esforços totais” estão sendo empregados nas operações de busca e socorro, e que por isso os locais atingidos devem receber 1.500 bombeiros para participarem dos resgates e mais 1.500 se encontram em prontidão.

O resgate deve ser feito com calma devido às baixas temperaturas que atingem a região. Até o momento, os termômetros registraram temperaturas abaixo de zero, além das destruições de estradas e equipamentos de infraestrutura.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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