Terremoto no Afeganistão deixa mais de 900 pessoas mortas

Terremoto no Afeganistão deixa mais de 900 pessoas mortas

Um terremoto de magnitude 5,9 deixou pelo menos 920 pessoas mortas no leste do Afeganistão. O desastre natural ocorreu na madrugada desta quarta-feira, 22, segundo autoridades locais. Além das vítimas fatais, outras 600 pessoas ficaram feridas.

De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), o tremor ocorreu a 10 km de profundidade, em uma área de difícil acesso perto da fronteira com o Paquistão. Ele foi sentido na capital Cabul e nos vizinhos índia e Paquistão.

Apesar do USGS, que monitora os tremores em tempo real no mundo, ter registrado magnitude 5,9, o Departamento Meteorológico do Paquistão afirmou que o tremor foi de magnitude 6,1. Em ambos os casos, a magnitude não é considerada muito alta. No entanto, a área atingida é extremamente montanhosa e com muitas aldeias em condições precárias, por isso, a quantidade de mortos.

O governo do Afeganistão pede ajuda para que não ocorra um “desastre humano”. De acordo com ele, várias casas foram destruídas e muitas pessoas estão presas nos destroços.

Casas destruídas pelo terremoto (Foto: Reprodução G1)

A maioria das mortes confirmadas ocorreu na província afegã oriental de Paktika, onde 255 pessoas foram mortas e mais de 200 ficaram feridas, disse Salahuddin Ayubi, funcionário do Ministério do Interior, ao G1.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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