Terremoto que atingiu o Peru e a Bolívia é sentido em Porto Velho

Um terremoto que atingiu o Peru e a Bolívia foi sentido por moradores de Porto Velho (RO), nesta quinta-feira (26). No Peru, o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) registrou um tremor de magnitude 7.2, já na Bolívia o Instituto Geofísico do Equador capturou um terremoto de magnitude 8,2.

Alguns prédios de Porto Velho, como o do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO), precisaram ser evacuados. Os servidores desceram às pressas para a rua. Nas redes sociais, também há relatos de tremor no Chile e no Equador.

Servidores foram para a rua após sentirem tremor de terra (Foto: Reprodução / Rede Amazônica)

O terremoto ocorreu a uma profundidade de 212 km (132 milhas), disse o USGS.

Em Porto Velho, o terremoto também atingiu o prédio do Ministério Público de Rondônia e alguns andares da Assembleia Legislativa. O Corpo de Bombeiros foi acionado e orientou os servidores a deixarem os prédios.

Prédio da Seduc-RO foi evacuado após tremor de terra em Porto Velho (Foto:Reprodução / Twitter)

O departamento de engenharia do TJ avaliou se havia algum dano que pudesse comprometer a estrutura do edifício. Após análise, os servidores puderam retornar ao trabalho por voltas das 9h40.

Relatos de tremor também foram registrados no Rio Grande do Sul, um hospital precisou ser evacuado. Ainda não há informações sobre danos ou vítimas.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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