Tesouro Estadual tem superávit primário de R$ 833 milhões em 2017

De janeiro a abril, o Tesouro Estadual fechou com superávit primário de R$ 833 milhões. Dados estão presentes no relatório das metas fiscais do primeiro quadrimestre de 2017 apresentado pelo secretário da Fazenda, João Furtado, aos deputados da Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento da Assembleia Legislativa na tarde de quarta-feira, dia 21. Em sua apresentação, Furtado destacou a solidez da economia goiana como pilar para o equilíbrio das contas. Contudo, frisou que o momento ainda é de cautela. “Devido ao crescimento da receita bem abaixo da inflação foi necessário contingenciamento da ordem de R$ 1,113 bilhão no orçamento”, destacou.

O contingenciamento, previsto no decreto nº 8.968/2017 se deu, sobretudo, pela frustração nas receitas totais do Estado em 13,71%. Em relação às receitas tributárias, no período de janeiro a abril, passaram de R$ 3,8 bilhões em 2016 para R$ 3,9 bilhões em 2017. Essa diferença representou crescimento de 2,76%, valor bem abaixo da inflação registrada pelo IPCA dos doze meses (maio de 2016 a abril de 2017) que foi de 4,08%.

As receitas de IPVA sofreram o maior decréscimo de 37,15%, decorrente da mudança no calendário de pagamento do imposto voltando a ser distribuído ao longo de todo o ano. Consoante a isso, a receita mais importante, o ICMS, cresceu pouco, apenas 3,16%. As receitas não financeiras passaram de R$ 6,5 bilhões para R$ 6,9 bilhões, registrando 5,48% de crescimento. Já as despesas não financeiras cresceram 16,61%, aumentou de R$ 5,2 bilhões em 2016 para R$ 6,1 bilhões neste ano.

A Dívida Consolidada Líquida / RCL que mede o limite de endividamento permanece com resultado positivo de 0.91 pontos, ou seja, bem abaixo do limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal que é de 2.0. Participaram da apresentação o superintendente do Tesouro Oldair Marinho, e a gerente de Contas Públicas, Maires Agda Mesquita.

A reunião durou uma hora e foi estendida por mais 20 minutos para o secretário responder indagações dos parlamentares da base do governo e da oposição. Foram debatidos vários assuntos relativos a finanças e atuação da administração estadual. A presença de João Furtado pela primeira vez na Casa como titular da Sefaz foi destacada pelo presidente da comissão, Francisco Júnior, como deferência ao Poder.

Fonte: Goiás Agora

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Quando desmontar a Árvore de Natal? Confira a data e motivo

O Natal é uma das festas mais celebradas no mundo cristão, marcada por enfeites, troca de presentes e tradições como a montagem da árvore de Natal. No entanto, quando chega o momento de desmontar a decoração, uma dúvida comum surge: qual é a data correta para dar fim ao clima natalino?

A tradição cristã estabelece o dia 6 de janeiro, conhecido como o Dia de Reis, como o fim do ciclo natalino. Este dia marca a visita dos três Reis Magos – Belchior, Gaspar e Baltazar – ao menino Jesus em Belém. Segundo o relato bíblico, os Magos foram guiados pela estrela de Belém e trouxeram presentes simbólicos para o recém-nascido: ouro, incenso e mirra. O Dia de Reis também é conhecido como Epifania, momento que, para a Igreja Católica, simboliza a revelação de Cristo ao mundo.

Em muitos países, o Dia de Reis é considerado o momento de desmontar a árvore e guardar os enfeites, mantendo o respeito à tradição religiosa e cultural que circunda o Natal. Essa prática está profundamente enraizada em diversas culturas, como na Espanha, onde as crianças recebem presentes dos Reis Magos, e no México, com a tradicional Rosca de Reyes, um pão doce em forma de coroa.

Práticas Diferentes

Embora o Dia de Reis seja a data tradicional para desmontar a árvore, algumas pessoas preferem fazê-lo antes, por questões de praticidade, especialmente devido ao retorno ao trabalho e à rotina. Outras, por outro lado, optam por manter a decoração até o dia 6 de janeiro, prolongando a sensação de festas e celebrando o encerramento do ciclo natalino.

Enquanto na tradição católica o Dia de Reis simboliza o fechamento das festividades, as religiões protestantes não possuem uma data fixa para desmontar a árvore de Natal. Nessas comunidades, o foco principal é o Natal e a Páscoa, sem a obrigação de seguir um calendário litúrgico para a retirada dos enfeites.

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