Teste rápido contra a Zika chega a Goiânia

Enfermeiros e biomédicos de dez unidades públicas de saúde sediadas em Goiânia participam hoje (07) de um treinamento para utilização do teste rápido de vírus Zika. O exame auxilia no diagnóstico da doença em gestantes e, a partir da próxima quarta-feira (08), já estará disponível em alguns Cais, Hospitais e Maternidades do Sistema Único de Saúde (SUS) da Capital. A capacitação será feita pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do município.

O teste pode ser feito apenas por mulheres gestantes com sintomas ou suspeita de infecção pelo vírus Zika ou por aquelas que o exame de ultrassonografia revele alterações no feto. Em cerca de 40 minutos o resultado do exame fica pronto. Caso seja positivo, a confirmação será realizada pelo Laboratório de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen). Enquanto aguardam o teste confirmatório, as grávidas terão a gestação monitorada.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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