Testes positivos de Covid-19, no aeroporto de Goiânia, passarão por mapeamento para identificar variante

Testes positivos de Covid-19, no aeroporto de Goiânia, passarão por mapeamento para identificar variante

Na manhã desta segunda-feira (13), a Secretaria Municipal de Saúde iniciou os testes de Covid-19 em passageiros que desembarcarem no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia. A previsão era de início às 8h30, mas a testagem começou por volta de 9h40, após reunião entre equipe da Secretaria Municipal de Saúde, Anvisa e Infraero para definir ajustes.

O teste de antígeno fica pronto em 30 minutos e será feito na sala ao lado do espaço da Anvisa. As pessoas que tiverem resultado positivo passarão por um novo teste PCR, para que seja feito sequenciamento genético do vírus e identificada a variante. No entanto, a testagem não é obrigatória.

Em coletiva de imprensa nesta manhã, o secretário municipal de saúde, Durval Pedroso, informou que a testagem não será feita 24 horas, mas sim em horários de maior movimento de voos. Além disso, não há tempo definido de duração.

“Não temos um tempo planejado de funcionamento. Ocorrerá durante o período de férias em que há maior circulação. No momento em que não se verificar mais a necessidade, esse serviço não será mais necessário”, explicou o secretário.

A testagem, segundo o secretário, tem potencial de diminuir a circulação de pessoas assintomáticas e fazer o rastreio genético da variante.

Testes positivos

A secretaria de saúde irá monitorar os passageiros que tiverem resultado positivo e pretenderem ficar na capital por mais de cinco dias. O secretário não detalhou medidas específicas de isolamento destas pessoas, mas informou que serão acompanhadas por equipe médica.

“O acompanhamento pode ser feito pela telemedicina e também, a depender das condições clínicas da pessoa, pelo atendimento médico especializado da rede. Estamos trazendo esta estratégia, que já usamos na cidade, para dentro do aeroporto”, afirmou o secretário da pasta da saúde.

Ômicron

Na manhã do último domingo, os dois primeiros casos da variante Ômicron de Goiás foram confirmados em Aparecida de Goiânia. Por meio de suas redes sociais, o prefeito Gustavo Mendanha informou que as pacientes são duas mulheres, de 46 e 20 anos, que tiveram contato com um casal de missionários vindos da Angola, na África. As mulheres apresentam sintamos leves.

Na coletiva desta segunda-feira, Durval Pedroso informou que não há, até o momento, caso da variante Ômicron identificado em Goiânia.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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